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Política

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 18:00

Agressor de Bolsonaro é denunciado por crime contra segurança nacional

O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) denunciou o agressor do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , pelo crime de "atentado pessoal por inconformismo político" com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Segundo a denúncia, o objetivo de Adélio Bispo de Oliveira era o de tirar Bolsonaro da disputa eleitoral. O atentado ocorreu no dia 6 de setembro, durante um ato da campanha do candidato em Juiz de Fora. Adélio se passou por apoiador e deu uma facada no no abdômen de Bolsonaro.
O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) denunciou o agressor do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , pelo crime de "atentado pessoal por inconformismo político" com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Segundo a denúncia, o objetivo de Adélio Bispo de Oliveira era o de tirar Bolsonaro da disputa eleitoral. O atentado ocorreu no dia 6 de setembro, durante um ato da campanha do candidato em Juiz de Fora. Adélio se passou por apoiador e deu uma facada no no abdômen de Bolsonaro.
"Adélio Bispo de Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo", diz a denúncia.
O processo também ressalta os prejuízos potenciais e efetivos causados pela ação do denunciado. O MPF destaca que o agressor " expôs a grave e iminente perigo de lesão o regime democrático".
Em caso de condenação, Adélio poderá pegar de 3 a 10 anos de prisão. A legislação prevê que se a agressão resultar em lesão corporal grave, a pena pode ser até mesmo dobrada. Nos depoimentos, o agressor revelou que a ideia de atentar contra a vida do candidato surgiu quando soube, pelos jornais, que Bolsonaro iria a Juiz de Fora. Mas, segundo a investigação, em julho de 2018 o acusado cadastrou-se em um clube de tiro em Florianópolis (SC), onde praticou tiro, justamente no dia em que um dos filhos de Jair Bolsonaro chegou àquela cidade para participar de um treinamento no mesmo clube.
Ainda segundo a denuncia, o celular de Adélio continha foto de um outdoor com a data da visita do candidato a Juiz de Fora. Ele teria estudado a agenda do candidato na cidade, percorrendo, antecipadamente, os locais em que haveria atos de campanha. Nesses locais, Adélio tirou fotos e fez vídeos com o objetivo de planejar a execução do atentado.
A defesa de Adélio apresentou na segunda-feira, à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, o resultado de um exame particular que mostra que ele sofre de transtorno delirante grave . Na semana passada, a Polícia Federal (PF) apresentou um relatório sobre o ataque a Bolsonaro. De acordo com a investigação, Adélio tentou matar o candidato por motivo ideológico. Não foram encontrados indícios de mandante ou participação de terceiros
A PF já abriu um segundo inquérito para refazer e ampliar a apuração. Trata-se de uma cautela adicional da polícia para se proteger contra eventuais críticas. Para investigadores, não há qualquer sinal de revisão do resultado da primeira investigação.
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