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Política

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 01:00

Na reta final, candidatos ao governo gaúcho adotam estratégias diferentes

Marcus Meneghetti
Abrindo a última semana de campanha eleitoral, os candidatos ao governo do Estado apresentaram estratégias diferentes na propaganda no rádio e na televisão. A propaganda exibida ontem foi a penúltima do primeiro turno das eleições gerais, que acontecem neste domingo, 7 de outubro.
Abrindo a última semana de campanha eleitoral, os candidatos ao governo do Estado apresentaram estratégias diferentes na propaganda no rádio e na televisão. A propaganda exibida ontem foi a penúltima do primeiro turno das eleições gerais, que acontecem neste domingo, 7 de outubro.
No bloco do programa veiculado na tarde de ontem, o governador José Ivo Sartori (MDB) tentou sensibilizar o eleitorado, ao apresentar o depoimento da família, contando como foi difícil para o emedebista tomar decisões durante a sua gestão, como, por exemplo, a de parcelar o salário dos servidores públicos por 33 meses.
Na peça, aparecem os filhos e a esposa, Maria Helena Sartori (MDB) - que, no governo do marido, comanda a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos.
Também figura a mãe de Sartori, dona Elza. Ela já havia participado da campanha do emedebista em 2014, quando a estratégia de explorar a faceta mais emotiva do eleitorado deu certo e o levou ao Palácio Piratini. A propaganda de ontem marcou uma mudança de tom na campanha do governador, que vinha fazendo duras críticas ao seu principal adversário segundo as pesquisas de intenção de voto, Eduardo Leite.
Na semana passada, um trecho do programa de Sartori criticava o tucano por supostas fraudes em exames preventivos para detectar câncer de colo de útero, realizados pela rede de saúde pública em Pelotas no período em que o candidato do PSDB ao Palácio Piratini, Eduardo Leite, era prefeito. A suspeita é de que os exames eram feitos por amostragem.
Outros candidatos - como Júlio Flores (PSTU) - também criticaram o ex-prefeito pelotense por isso. Em entrevista na televisão, o candidato do PSTU chegou a dizer que, ao não fazer nada diante das denúncias de exame por amostragem, o tucano acabou ocasionando a morte de mulheres em Pelotas.
A propaganda de Leite ontem começou noticiando duas decisões judiciais sobre a polêmica. Uma delas foi resultado de uma queixa-crime que o tucano fez contra Júlio Flores. A peça destacou um trecho do despacho, em que a Justiça repreendia a conduta do nome do PSTU.
A outra decisão, conforme a propaganda, permitia que a prefeitura de Pelotas acessasse as lâminas com as amostras coletadas pelo laboratório contratado pela gestão municipal para realizar os exames. Depois de noticiar as duas decisões, Leite apareceu condenando os ataques contra a sua candidatura, os quais considerou mentirosos.
Jairo Jorge, representante do PDT na corrida pelo comando do Rio Grande do Sul, fez ataques sutis ao governo de Sartori e ao partido de Eduardo Leite. "Enquanto o governo do Estado e a prefeitura da Capital tratam os servidores públicos como a causa da crise, no nosso governo, serão a solução para a crise", disse o ex-prefeito de Canoas - depois de homenagear uma das suas professoras, durante o ensino básico.
O candidato do PT, Miguel Rossetto, exibiu imagens da visita do presidenciável Fernando Haddad (PT) a Porto Alegre na semana passada. Buscou associar seu nome ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o slogan "Rossetto é Lula". 
Roberto Robaina (PSOL), Mateus Bandeira (Novo) e Júlio Flores - os três com poucos segundos no horário eleitoral - pediram votos diretamente e divulgaram os programas de governo expostos na internet.
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