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Política

- Publicada em 01 de Outubro de 2018 às 01:00

Fim de semana tem manifestações contra e pró-Bolsonaro na Capital

Neste fim de semana, Porto Alegre foi palco de protestos contrários e atos favoráveis ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

Neste fim de semana, Porto Alegre foi palco de protestos contrários e atos favoráveis ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

No sábado, milhares de manifestantes se reuniram no Parque da Redenção, em um ato puxado por uma organização predominantemente feminina. Os porto-alegrenses enfrentaram forte calor na manifestação que encerrou com uma caminhada pelas ruas centrais da Capital.

O ato tinha como mote #EleNão, o símbolo do movimento que surgiu nas redes sociais com o grupo do Facebook Mulheres Contra Bolsonaro, com mais de 2 milhões de membros e que foi alvo de hackers em meados de setembro. A hashtag também estava presente em camisetas, faixas e bandeiras, além de ser o grito de protesto mais repetido pelo público.

Os discursos, feitos por ativistas feministas, LGBTs e do movimento negro em um carro de som na frente do Arco da Redenção, foram marcados pelo repúdio a Bolsonaro e a pronunciamentos negativos do candidato sobre mulheres, homossexuais, quilombolas e indígenas, além de sua defesa do regime militar.

Uma faixa no caminhão, escrita "Bolsonaro Não", citava como foco do evento o "combate ao retrocesso, fascismo, violência, racismo, machismo, xenofobia, autoritarismo, LGBTTfobia e ódio". O evento teve como atrações apresentações de artistas, como a rapper Negra Jaque, o grupo As Batucas e o cantor Nei Lisboa. Além das performances e discursos, o ato foi palco de campanha corpo a corpo de candidatos ao Executivo e ao Legislativo.

Já no domingo, um ato pró-Bolsonaro foi realizado no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, também reunindo um grande número de manifestantes.

O evento teve a presença dos candidatos ao Senado Carmen Flores (PSL) e Luis Carlos Heinze (PP), além da presença do bloco La Banda Loka Liberal e de seu novo grupo Bolsolokos, criado para apoiar o candidato nas eleições.

Penduradas no carro de som estavam faixas com as frases "O PT esfaqueou o Brasil" e "O Brasil não aceitará fraude", remetendo ao atentado contra Bolsonaro e as críticas dele e de seus correligionários à urna eletrônica.

Nos discursos, os correligionários de Bolsonaro pediram mobilização para garantir a vitória do candidato no primeiro turno. "Ou Bolsonaro ou a escuridão", disse um dos oradores.

Grande parte do público estava com camisetas estampadas com o rosto do candidato e a frase "Bolsonaro Presidente", e também com o uniforme amarelo da seleção brasileira. Os comerciantes de rua vendiam, além das camisetas, bandeiras do Brasil e o chamado "pixuleco", o boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com roupa de presidiário.

Um dos pontos mais abordados nas falas foi o combate ao PT e as comparações do partido com o governo de Nicolás Maduro, e como "o Brasil não pode virar uma Venezuela". Os organizadores também convidaram dois refugiados venezuelanos para discursar no ato.

Até o fechamento da reportagem, a Brigada Militar não divulgou estimativa do número de pessoas em ambos os eventos na Capital.

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