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Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2018 às 01:00

Empresários são maioria na disputa pela Assembleia

Empresários e legisladores - a maioria vereadores - representam a maior parte dos 853 candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para disputar as 55 cadeiras de deputado estadual na Assembleia Legislativa.

Empresários e legisladores - a maioria vereadores - representam a maior parte dos 853 candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para disputar as 55 cadeiras de deputado estadual na Assembleia Legislativa.

Em geral, são homens brancos casados, entre 40 e 50 anos, com formação superior completa. As mulheres têm um perfil mais jovem. A representação de negros, pardos e indígenas continua baixa. O levantamento foi feito pelo próprio TSE.

Do total de candidatos a deputado estadual, 578 são homens (67,76%) e 275, mulheres (32,24%) - no páreo que tem 15,5 candidatos por vaga. Considerando apenas os candidatos aptos (824) a buscar o voto dos 8,3 milhões de eleitores do Rio Grande do Sul, o número baixaria para 14,9 candidatos por vaga. A eleição de 2014 envolveu um total de 721 candidatos, representando uma densidade de 13,11 por cadeira na Assembleia Legislativa.

Entre os 578 homens que disputam as 55 vagas da Assembleia, a maioria (347) dos concorrentes está na faixa dos 40 aos 59 anos. Um grupo mais jovem, 128, situa-se entre 39 e 21 anos.

Acima dos 60 e até os 79 anos, são 103 homens. Entre as 275 mulheres, as mais jovens são maioria, 153 estão na faixa entre 21 e 49 anos. Entre 50 e 59 anos são 80 mulheres, e acima dos 60 e até 79 anos, apenas 42 mulheres. Na eleição de 2014 para o Parlamento, a predominância foi de candidatos (homens e mulheres) na faixa dos 40 aos 60 anos.

Quanto à etnia, a maioria (745) é branca, 87,34%. Os negros somam 70 (8,21%); os pardos, 36 (4,22%); e os indígenas, dois (0,23%). Apesar da baixa representação dos três últimos grupos, os números registram avanços em relação às eleições de 2014, quando o TSE registrou apenas 37 negros, 24 pardos e apenas um indígena na disputa pela Assembleia gaúcha.

Os candidatos são, em sua maioria, empresários (102). Os nomes que se apresentam como legisladores (59 vereadores e 25 deputados) ocupam a segunda posição. Depois vêm advogados (65); servidores públicos (43); professores (38); aposentados (35); comerciantes (23); administradores (15); militares reformados (15); médicos (14); e contadores (11). Surgem, ainda, outras profissões, como dona de casa (14); jornalista (10); cabeleireiro e barbeiro (sete); agricultor (13); e sacerdotes ou membros de ordem ou seita religiosa (quatro). Em menor número, apresentam-se taxistas (cinco) e motoristas particulares (cinco), além de outras atividades. De todos os candidatos, 147 não indicaram sua ocupação.

No que diz respeito ao grau de instrução, a predominância (397) é de candidatos que têm Ensino Superior completo (46,54%), seguidos daqueles do Ensino Médio completo, 185 (21,69%) e dos que possuem Ensino Fundamental completo, 61 (7,15%). Sem a conclusão do ensino superior apresentam-se 119 (13,95%); do Ensino Fundamental 43 (5,04%); e do Ensino Médio 18 (2,11%). Na condição de ler e escrever estão registrados 30 candidatos (3,52%).

O estado civil dos 853 candidatos está assim identificado: 394 (46,19%) são casados; 291 (34,11%) são solteiros; 121 (14,19%), divorciados; 31 (3,63%), separados judicialmente; e 16 (1,88%), viúvos. 

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