Em Caxias, petista diz que quer apoio de Ciro Gomes no segundo turno da disputa ao Planalto

O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, cumpriu atividades nesta quinta-feira em Caxias do Sul. Do aeroporto, aonde chegou pouco antes do meio-dia, o petista seguiu em caravana até o Centro da cidade.

A rua Sinimbú, em frente à Igreja Matriz, ficou com apenas uma pista liberada para o trânsito. Ali, um carro foi transformado em palanque, de onde o candidato discursou para a militância por cerca de 10 minutos.

No contato com a imprensa, disse que a intenção do partido é ter o PDT como aliado no segundo turno, respondendo à indagação sobre manifestação do candidato Ciro Gomes em debate no SBT, na quarta-feira à noite, de que preferia governar sem o PT. Haddad deu, como exemplo, o governo do Ceará, onde os dois partidos concorrem aliados.

No discurso, exaltou, principalmente, o seu trabalho como ministro da Educação, destacando os milhares de estudantes que se formaram por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), em instituições particulares e comunitárias, como a Universidade de Caxias do Sul, por exemplo. Haddad também lembrou a geração de emprego e renda impulsionados pelo Programa de Aceleração do Crescimento.

Citou, como exemplo, o número de empregos gerados em Caxias do Sul nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em função do programa Caminho da Escola, com a compra de ônibus para o transporte escolar rural, e na cidade de Rio Grande, com o apoio ao polo naval. "Usaremos as compras governamentais para fazer novas encomendas para a indústria local. Sem isto, o Estado não consegue reativar a sua indústria", afirmou.

A passagem por Caxias do Sul foi acompanhada pelos candidatos ao Piratini, Miguel Rossetto e a vice Ana Affonso, além do ex-governador Olívio Dutra, todos do PT, e da candidata ao Senado Abigail Pereira (PCdoB).