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Política

- Publicada em 25 de Setembro de 2018 às 22:19

Segurança é tema do governador, diz Jairo Jorge a policiais civis

Entidade pediu a Jairo (D) comprometimento com melhoria em delegacias

Entidade pediu a Jairo (D) comprometimento com melhoria em delegacias


CLAITON DORNELLES /JC
Bruna Suptitz
A pauta da segurança pública ocupou a maior parte da conversa do candidato ao Palácio Piratini, Jairo Jorge (PDT), com servidores estaduais ligados ao Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), na tarde de ontem. Além de responder demandas da entidade para a área, Jairo falou sobre como pretende se relacionar com o funcionalismo, se posicionou contrário ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) em negociação com a União e fez crítica aos adversários José Ivo Sartori (MDB) - atual governador - e Eduardo Leite (PSDB).
A pauta da segurança pública ocupou a maior parte da conversa do candidato ao Palácio Piratini, Jairo Jorge (PDT), com servidores estaduais ligados ao Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), na tarde de ontem. Além de responder demandas da entidade para a área, Jairo falou sobre como pretende se relacionar com o funcionalismo, se posicionou contrário ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) em negociação com a União e fez crítica aos adversários José Ivo Sartori (MDB) - atual governador - e Eduardo Leite (PSDB).
"Segurança é tema a ser tratado pelo governador, devido à gravidade", afirmou, ressalvando que, caso eleito, terá um secretário para a pasta de segurança pública, mas pretende acompanhar pessoalmente o tema. Para isso, propõe a criação de um conselho que reúna órgãos do Estado, como Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto Geral de Perícias; prefeitos e prefeitas das 20 maiores cidades gaúchas; ampliado para Ministério Público e Judiciário.
Ainda no tema da segurança, Jairo criticou a convocação de dois mil novos brigadianos pelo governo, cuja convocação foi publicada ontem no Diário Oficial. Para ele, é uma medida com interesse eleitoral, já que tomada às vésperas do pleito. Como problema a esta medida, indica a falta de estrutura para formar todos os novos soldados e, no futuro, a mesma previsão de data para aposentadoria de um grande efetivo. "O ingresso deve ser semestral e com regularidade", defendeu.
Das outras pautas do funcionalismo, Jairo se comprometeu em acabar com o parcelamento dos salários no primeiro semestre. "É a mesma lógica da iniciativa privada: se os funcionários não receberem o salário, a empresa perde em produtividade", comparou. Ele também disse que discorda dos termos de renegociação da dívida do Estado com a União propostos pelo RRF. "Independentemente de quem for o novo presidente, precisa de capacidade para se construir uma nova proposta", defendeu.
A conversa foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do sindicato. Além de Jairo Jorge, já participaram do encontro Miguel Rossetto (PT) e Eduardo Leite (PSDB). Roberto Robaina (PSOL) e Júlio Flores (PSTU) foram convidados, mas não deram retorno. Conforme Isaac Ortiz, presidente do Ugeirm, Sartori recusou ao convite. Ortiz explica que a pauta entregue aos candidatos pede principalmente comprometimento com propostas que melhorem o atendimento nas delegacias.
"Represento a mudança segura. Imagina que tristeza para os servidores, no seu dia (28 de outubro, segundo turno) eleger Sartori ou Leite?", questionou Jairo Jorge aos presentes, usando como base os dados das pesquisas mais recentes que indicam estes dois candidatos no segundo turno. Este é um dos públicos-alvo do pedetista, especialmente nessa reta final da campanha. O candidato acredita que "os servidores decidem as eleições no Estado".
Embora as pesquisas de intenção de voto coloquem o pedetista entre o terceiro e o quarto lugar, Jairo aponta um histórico eleitoral do Estado para sustentar a crença de que pode ir ao segundo turno. "Em três das últimas quatro eleições, quem estava em terceiro (nas pesquisas) chegou ao segundo turno", lembrou. Isso aconteceu em 2014 com Sartori, em 2006 com Yeda Crusius (PSDB) e em 2002 com Germano Rigotto (MDB). Considerados "terceira via" aos partidos que disputavam a liderança dos levantamentos, os três foram eleitos.
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