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Política

- Publicada em 24 de Setembro de 2018 às 15:00

Temer vai procurar sucessor para fazer reforma da Previdência este ano

Em discurso a empresários, presidente disse acreditar na continuidade da agenda de reformas

Em discurso a empresários, presidente disse acreditar na continuidade da agenda de reformas


Cesar Itiberê/PR/JC
Agência Brasil
O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (24), durante reunião-almoço com empresários em Nova Iorque, promovida pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber of Commerce), que vai procurar o presidente eleito para propor a retomada da reforma da Previdência tão logo as eleições de outubro sejam concluídas. Temer fica no comando do Executivo até 1º de janeiro, quando o sucessor assume o Planalto. Até lá, ele pretende convencer seu sucessor da necessidade de revisão imediata do sistema.
O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (24), durante reunião-almoço com empresários em Nova Iorque, promovida pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber of Commerce), que vai procurar o presidente eleito para propor a retomada da reforma da Previdência tão logo as eleições de outubro sejam concluídas. Temer fica no comando do Executivo até 1º de janeiro, quando o sucessor assume o Planalto. Até lá, ele pretende convencer seu sucessor da necessidade de revisão imediata do sistema.
"Tenho a certeza de que, ao procurá-lo, ele atentará para o fato de que a medida é indispensável. Isso não é essencial para um governo: é essencial para o Brasil", disse, ao alertar sobre o déficit previdenciário brasileiro. Em um discurso pautado na exaltação da credibilidade do país diante dos empresários americanos, Temer disse acreditar na continuidade da agenda de reformas coordenada por seu governo. "Tenho confiança na nossa democracia, na solidez de nossa economia, na nossa capacidade de crescer com justiça social", completou.
Segundo ele, é natural que às vésperas do pleito eleitoral "no calor do embate, no afã de buscar votos, candidatos se permitam jogar com diferentes posições, em discursos vagos e até contraditórios", mas Temer disse acreditar que mesmo com divergências, todos os presidenciáveis coincidem na defesa da responsabilidade fiscal, manutenção da rede de proteção social e na garantia da democracia.
"Isso só faz fortalecer essa agenda (de reformas). Afinal, a nossa é agenda que reflete, justamente, esses consensos. Assim, abstraída a retórica eleitoral, podemos afirmar que não haverá volta atrás nas reformas que temos empreendido", disse.
O presidente apresentou um balanço das ações de seu governo. "Desde a primeira hora, nosso compromisso com a responsabilidade tem sido total", destacou. Segundo ele, os resultados desse esforço aparecem com a inflação novamente sob controle, com o recuo da taxa básica de juros e a retomada do crescimento da economia brasileira. "Os empregos estão voltando ? só em agosto, foram criados 110 mil empregos formais", completou.
Nesta terça-feira (25), Michel Temer faz o discurso de abertura da 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que deve ser permeada por discursos em defesa do multilateralismo, críticas ao protecionismo, a preocupação com a imigração e questões de segurança internacional.
Antes de voltar para o Brasil, Temer também se encontrará com o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, e o novo presidente da Colômbia, Iván Duque, e terá uma reunião com os líderes do Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, pois a Venezuela está suspensa).
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