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Política

- Publicada em 19 de Setembro de 2018 às 00:12

Candidatos ao Piratini gastam quase R$ 7,5 milhões

Diego Nuñez
Os oito candidatos que pretendem conduzir o estado do Rio Grande do Sul nos próximos quatro anos já gastaram, somados, R$ 7.474.668,95 na campanha que levará um deles ao Palácio Piratini. Os números foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a primeira prestação parcial de contas de campanha. Esta é a primeira eleição em que pessoas jurídicas não podem realizar doações e o dinheiro é majoritariamente advindos de recursos públicos, através do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
Os oito candidatos que pretendem conduzir o estado do Rio Grande do Sul nos próximos quatro anos já gastaram, somados, R$ 7.474.668,95 na campanha que levará um deles ao Palácio Piratini. Os números foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a primeira prestação parcial de contas de campanha. Esta é a primeira eleição em que pessoas jurídicas não podem realizar doações e o dinheiro é majoritariamente advindos de recursos públicos, através do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
Sem a permissão de cavaletes, outdoors e com restrição para o tamanho de adesivos, placas e panfletos, as coordenações de campanha apostaram nas propagandas na televisão e no rádio, mesmo que elas tenham tido seu tempo reduzido pela reforma eleitoral de 2015.
Até agora, quem mais gastou desde que foi permitida a propaganda eleitoral, em 16 de agosto, foi o candidato Jairo Jorge (PDT), com R$2.894.665,84 investidos na campanha. O pedetista decidiu apostas no horário eleitoral gratuito e destinou 70,2% do total gasto, ou pouco mais de R$ 2 milhões, para a produção dos programas.
O segundo candidato que mais utilizou recursos de campanha foi Eduardo Leite (PSDB), tendo gasto R$2.050.080,67 até agora. Leite não foge à regra das candidaturas que dispõem de mais recursos financeiros, mesmo que em uma proporção menor. O candidato destinou 39,5% das suas despesas para produções televisivas. O valor corresponde a R$ 815 mil.
Um patamar abaixo de Leite e dois de Jairo, aparece o candidato Miguel Rossetto (PT), com R$983.451,79 de despesas contabilizadas. O petista destinou 56% deste montante (R$ 550 mil) para a confecção de seus programas eleitorais. O terceiro maior gasto divulgado na prestação de contas de Rossetto é uma doação no valor de R$ 40 mil para a campanha de Abgail Pereira (PCdoB) para o Senado Federal.
O atual governador foi o quarto concorrente que mais gastou na disputa. A campanha de José Ivo Sartori (MDB) custou, até agora, R$784.354,03. Diferentemente dos demais candidatos citados até agora, Sartori tem seu principal gasto de campanha com matérias impressos, como adesivos e santinhos: R$267.296,00 (34%).
Mateus Bandeira (Novo) utilizou R$593.314,19 em sua campanha. O principal gasto da primeira candidatura do partido Novo ao governo do Estado foi descrito como "gestão estratégica de imagem para a campanha". Foram R$ 92 mil neste segmento.
O segundo candidato que menos gastou nessa disputa foi Roberto Robaina (PSOL). O montante divulgado pelo atual vereador de Porto Alegre ficou no valor de R$161.484,43. O terceiro maior gasto do psolista (R$ 10 mil) foi para impulsionar publicações no Faebook.
Quem menos gastou na campanha foi o candidato do PSTU, Julio Flores, que destinou R$7.316,00 para a corrida. O curioso é que o maior casto de Flores - R$ 3 mil, ou 41% - para a tradução e interpretação de Libras para os programas eleitorais.
O candidato do PCO, Paulo Medeiros, não fez a prestação de contas. A candidatura de Medeiros foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral por ausência de requisito de registro. A candidatura entrou com recurso.
JC
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