Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 11 de Setembro de 2018 às 14:36

General Mourão irá consultar TSE para tentar substituir Bolsonaro em debates

Candidato do PSL se recupera de cirurgia feita em decorrência do atentado sofrido em Juiz de Fora

Candidato do PSL se recupera de cirurgia feita em decorrência do atentado sofrido em Juiz de Fora


KELLY FUZARO/BAND/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa à presidência, disse nesta terça-feira (11) que a campanha consultará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber da possibilidade da sua participação nos debates na TV, em substituição a Bolsonaro, que ainda se recupera da cirurgia feita em decorrência do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG).
O general Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa à presidência, disse nesta terça-feira (11) que a campanha consultará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber da possibilidade da sua participação nos debates na TV, em substituição a Bolsonaro, que ainda se recupera da cirurgia feita em decorrência do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG).
Mourão está em Brasília para uma reunião com aliados. "A gente pode solicitar se o Tribunal autoriza. Vai depender da autorização do Tribunal. Porque vamos lembrar da situação do Lula e do Haddad, apesar de serem situações distintas", disse referindo-se à impossibilidade de Haddad, candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula, de participar dos debates e entrevistas.
Na entrevista, ainda no aeroporto, Mourão disse que manterá as atividades que estavam previstas, como encontros com empresários e produtores rurais.
No fim do dia, ele embarca para o Paraná, onde terá encontros em Cascavel e Londrina. Na semana que vem, estará no interior de São Paulo para reforçar a campanha na base do candidato tucano Geraldo Alckmin.
Mourão ressaltou que não substitui Bolsonaro em atividades de rua. "Esse negócio de eventos de rua, ser carregado pelos ombros, não pertence a mim. Eu não sou o cara de rua. O cara de rua é ele. Ele é o líder de massa", disse o candidato a vice. Ele relatou que a equipe de campanha discute as estratégias que serão tomadas na reta final.
Mourão afirmou "desconfiar" de pesquisas que apontaram grandes índices de rejeição a Bolsonaro. "Eu tenho desconfiança, pois todo lugar que vou converso com pessoas das mais diferentes camadas sociais e não vejo que essa rejeição seja tão grande assim. Não vou dizer que a pesquisa está errada, pois seria uma leviandade. Mas prefiro esperar um pouco mais."
Sobre o tom da campanha, pós-atentado a Bolsonaro, ele disse que é fase de desconstruir os discursos adversários. "Temos de ter um discurso de desconstruir algumas coisas que foram colocadas, como aquela questão das mulheres e da violência. Colocaram que ele (Bolsonaro) não respeita as mulheres. É preciso desconstruir isso", comentou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO