Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 10 de Setembro de 2018 às 01:00

Candidatos pregam fim do ódio e trocam farpas em debate

No primeiro debate após o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), presidenciáveis pregaram o fim do ódio na política. Sem Bolsonaro, Cabo Daciolo (Patri) e um candidato do PT, o evento, realizado ontem à noite por TV Gazeta, jornal O Estado de S. Paulo, rádio Jovem Pan e Twitter, teve troca de farpas pontuais.
No primeiro debate após o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), presidenciáveis pregaram o fim do ódio na política. Sem Bolsonaro, Cabo Daciolo (Patri) e um candidato do PT, o evento, realizado ontem à noite por TV Gazeta, jornal O Estado de S. Paulo, rádio Jovem Pan e Twitter, teve troca de farpas pontuais.
Geraldo Alckmin (PSDB) mirou suas críticas no PT e procurou associar Marina Silva (Rede) ao partido de Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra. Marina afirmou que "PT e PSDB passaram a ser faces da mesma moeda, apesar de aparentemente fazerem a polarização". O tucano, por sua vez, foi alvo de Henrique Meirelles (MDB): "O senhor prega a pacificação. No entanto, quando Bolsonaro ainda estava na sala de cirurgia, seu programa de televisão o atacava." Alckmin respondeu que "o que mostramos foram frases para dizer exatamente que esse não é o caminho", referindo-se à peça que mostra Bolsonaro atacando mulheres.
Sem citar Lula, Alvaro Dias (Pode) afirmou que "partidos políticos advogam o desrespeito à lei, especialmente a da Ficha Limpa" e que "lideranças insuflam o ódio". Ciro Gomes (PDT) concordou que "precisamos banir o ódio e substituir a confrontação pelo debate".
Guilherme Boulos (PSOL) rebateu argumento levantado por adversários ao longo da campanha de que a esquerda fomentou a polarização com o discurso do "nós contra eles". "Vamos resolver polarização não apenas com palavras, mas enfrentando as desigualdades e o sistema de privilégios", disse, lembrando além da facada em Bolsonaro, a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e os tiros disparados contra a caravana de Lula no Paraná.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO