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Política

- Publicada em 10 de Setembro de 2018 às 01:00

Haddad admite pela primeira vez substituir Lula

Pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral, o candidato a vice-presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, admitiu que "provavelmente" assumirá o lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça da chapa. Ao final de uma caminhada na Zona Sul de São Paulo, Haddad foi questionado se seria o candidato caso Lula não possa mesmo concorrer. "Provavelmente", respondeu o ex-prefeito.
Pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral, o candidato a vice-presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, admitiu que "provavelmente" assumirá o lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cabeça da chapa. Ao final de uma caminhada na Zona Sul de São Paulo, Haddad foi questionado se seria o candidato caso Lula não possa mesmo concorrer. "Provavelmente", respondeu o ex-prefeito.
Segunda-feira, Haddad e dirigentes do PT irão a Curitiba para conversar com Lula. A expectativa é que o ex-presidente dê o aval para a troca, que seria anunciada na própria segunda ou na terça-feira.
Em decisão tomada neste domingo, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso proibiu a coligação "O povo feliz de novo" (PT-PCdoB-Pros) de apresentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ao Palácio do Planalto. Se o partido descumprir a ordem, poderá ter suspensa sua propaganda no rádio e na televisão.
No início de setembro, o TSE barrou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa.
"Nada obstante, as sucessivas veiculações de propaganda eleitoral em desconformidade com o decidido revelam que a atuação da coligação se distanciou dos compromissos por ela assumidos, a exigir uma atuação em caráter mais abrangente", afirma Barroso em resposta a uma reclamação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral.
O ministro considera que "as sucessivas veiculações de propaganda eleitoral em desconformidade com o decidido revelam que a atuação da coligação se distanciou dos compromissos por ela assumidos, a exigir uma atuação em caráter mais abrangente".
Depois de duas derrotas no STF, os advogados recorreram da decisão tomada na quinta-feira pelo ministro Edson Fachin, que negou o pedido de suspensão da inelegibilidade do ex-presidente. Na nova apelação, a defesa pede para Fachin levar o pedido para a Segunda Turma. A próxima reunião da turma está marcada para a terça-feira - o último dia do prazo para a substituição de candidaturas.
A propósito disso, neste sábado à noite, a defesa entrou com um recurso no TSE pedindo extensão do prazo para a substituição do candidato a presidente na chapa do PT. A coligação solicita prazo até o dia 17 para registrar o substituto.
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