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Política

- Publicada em 05 de Setembro de 2018 às 01:00

Gasto para impulsionamento chega a R$ 2 milhões

A televisão pode ainda ser o meio principal de disputa pelo tempo e pela atenção do eleitor, mas a internet já não passa alheia às estratégias das campanhas políticas profissionais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou ontem que, de 16 a 30 de agosto, candidatos e partidos despenderam pouco mais de R$ 2 milhões para impulsionar conteúdo eleitoral na web. Facebook e Instagram anunciaram em julho a criação de uma biblioteca dos anúncios, em que o eleitor poderá checar as publicidades impulsionadas, seu custo e seu impacto. Todas as peças devem levar o selo de "propaganda eleitoral".
A televisão pode ainda ser o meio principal de disputa pelo tempo e pela atenção do eleitor, mas a internet já não passa alheia às estratégias das campanhas políticas profissionais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou ontem que, de 16 a 30 de agosto, candidatos e partidos despenderam pouco mais de R$ 2 milhões para impulsionar conteúdo eleitoral na web. Facebook e Instagram anunciaram em julho a criação de uma biblioteca dos anúncios, em que o eleitor poderá checar as publicidades impulsionadas, seu custo e seu impacto. Todas as peças devem levar o selo de "propaganda eleitoral".
O montante total declarado à Justiça Eleitoral na quinzena foi de R$ 2.039.108,19. Entre os presidenciáveis, por exemplo, artifício de pagar para melhorar o alcance das publicações aos internautas resultou no gasto de R$ 50 mil. No mesmo período, os candidatos aos governos dos estados declararam ter gastado soma 13 vezes superior: R$ 650 mil em iniciativas do tipo. Na concorrência pelo Senado, o valor chegou a R$ 330 mil.
Segundo o TSE, a disputa na internet por vagas na Câmara dos Deputados custou R$ 597 mil a candidatos. A planilha sustenta que quase um terço deste montante foi gasto por Julio Luiz Baptista Lopes (PP-RJ), cuja campanha repassou R$ 188.166,15 à fornecedora Iddeias Consulting.
Os postulantes a cadeiras nas assembleias legislativas despenderam R$ 398 mil para impulsionar conteúdo. Alguns candidatos declararam ter pagado R$ 4,00. Boa parte tem como fornecedoras empresas ligadas ao Facebook.
Trata-se da primeira campanha desde que as autoridades eleitorais decidiram liberar o impulsionamento de conteúdo para a promoção de candidaturas. A condição é de que as publicações sejam identificadas "de forma inequívoca" e contratadas apenas por partidos, coligações, candidatos e seus representantes, conforme a Lei das Eleições e a resolução do Tribunal Superior Eleitoral.
A regulação do tema proíbe a veiculação de propaganda eleitoral paga na internet. Também é vedado o uso de perfis falsos e robôs. A lei ainda prevê a responsabilização pela remoção de conteúdo e possibilidade de direito de resposta no mesmo meio em que um eventual conteúdo ofensivo seja divulgado.
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