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Política

- Publicada em 02 de Setembro de 2018 às 17:32

Amoêdo, do Novo, quer testar vale educação em escolas privadas

Segundo Amoêdo a experiência do "vale educação" começaria com um pequeno grupo

Segundo Amoêdo a experiência do "vale educação" começaria com um pequeno grupo


MARCELLO CASAL JR /AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O candidato à presidência da República do partido Novo, João Amoêdo, disse que pretende lançar no Brasil uma espécie de bolsa educação inspirada no bolsa família. "A gente queria testar, até aproveitando o conceito do bolsa família, dar para as pessoas mais pobres um vale educação para que pudessem colocar seus filhos nas escolas privadas", explicou Amoêdo.
O candidato à presidência da República do partido Novo, João Amoêdo, disse que pretende lançar no Brasil uma espécie de bolsa educação inspirada no bolsa família. "A gente queria testar, até aproveitando o conceito do bolsa família, dar para as pessoas mais pobres um vale educação para que pudessem colocar seus filhos nas escolas privadas", explicou Amoêdo.
O candidato fez neste domingo (2) a caminhada da "onda laranja", cor do partido, pela orla carioca, saindo do Leblon, bairro na zona sul onde mora o candidato. Cerca de 300 pessoas caminharam com o candidato, entre eles o técnico de vôlei Bernardinho, que se filiou e apoia o partido mas não quis sair candidato ao governo do Rio.
Segundo Amoêdo a experiência do "vale educação" começaria com um pequeno grupo, que ganharia a oportunidade por meio de sorteio. "A gente sabe que a qualidade da escola privada hoje é melhor, então a gente não acha justo impedir que as pessoas mais pobres coloquem os seus filhos no ensino privado", afirmou.
Com apenas 1% de votos na última pesquisa do Ibope, Amoêdo tem visto o seu nome crescer principalmente nas redes sociais, ambiente escolhido para a campanha pelo Novo. "Nossa aposta sempre foi ser coerente e sair da política tradicional", disse o candidato que na "guerra de likes" da internet aparece em quarto lugar, atrás de Bolsonaro, Lula e Marina.
Sem coligações com outros partidos, Amoêdo afirmou que vai governar em uma "coligação com o cidadão brasileiro que quer mudança", mas que estará disposto a ter a companhia de políticos que tenham como princípio melhorar a vida do brasileiro.
"Mas aqueles que querem só usar a máquina pública para se perpetuar no poder e atender o seu interesse, não têm vez. Foi justamente para lutar contra esse tipo de coisa que a gente montou esse partido", explicou Amoêdo, que além da educação prioriza a segurança.
"Tem que ter integração maior entre as polícias federal, estadual e municipal. Hoje as responsabilidades estão muito dispersas, nem todos assumem a sua real responsabilidade, o próprio governo federal na questão das fronteiras", disse, que pretende investir mais em tecnologia e inteligência para solucionar uma das maiores mazelas atualmente no País. "Queremos parcerias público-privadas para os presídios e um combate efetivo ao crime organizado. Esses são os tópicos principais em um primeiro momento", afirmou.
Entusiasmado com o crescimento da candidatura, Amoêdo lamenta ter sido barrado nos debates, mas vai continuar viajando pelo Brasil nas próximas semanas. Amanhã, 3, o candidato estará em São Paulo e estados do centro do País. Semana que vem será a vez do Nordeste e Sul, informou. "Com o crescimento da candidatura a campanha passa a ter mais interesse da imprensa e a gente pode expor o que a gente quer para o Brasil", avaliou.
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