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Política

- Publicada em 30 de Agosto de 2018 às 22:24

Meirelles promete 10 milhões de empregos em quatro anos

Henrique Meirelles e o vice, Rigotto, visitaram casa do JC na Expointer

Henrique Meirelles e o vice, Rigotto, visitaram casa do JC na Expointer


MATHEUS PICCINI/ESPECIAL/JC
Marcus Meneghetti
Ao visitar, na tarde desta quinta-feira, a Expointer, o candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, prometeu a criação de 10 milhões de empregos em quatro anos. Meirelles foi guiado, no Parque de Exposições Assis Brasil, pelo seu vice, o ex-governador Germano Rigotto (2003-2006, MDB), que se mostrou otimista com a campanha no rádio e na televisão. Na avaliação de Rigotto, o programa eleitoral, que começa nesta sexta-feira, deve alavancar a campanha de Meirelles ao Planalto.
Ao visitar, na tarde desta quinta-feira, a Expointer, o candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, prometeu a criação de 10 milhões de empregos em quatro anos. Meirelles foi guiado, no Parque de Exposições Assis Brasil, pelo seu vice, o ex-governador Germano Rigotto (2003-2006, MDB), que se mostrou otimista com a campanha no rádio e na televisão. Na avaliação de Rigotto, o programa eleitoral, que começa nesta sexta-feira, deve alavancar a campanha de Meirelles ao Planalto.
A agenda começou na residência do governo do Estado na feira, a Casa Branca, onde foi recebido pelo vice-governador José Paulo Cairoli (PSD). Foi lá que ele encontrou Rigotto. Meirelles e Rigotto deixaram a residência do governador por volta das 14h30min, acompanhados de assessores e candidatos a deputado federal.
Assim que saíram, Meirelles falou com os jornalistas que se aglomeravam em frente ao local. "Temos o compromisso de colocar e economia para crescer. Já fiz isso no passado e sei como fazer. Nos próximos quatro anos, vamos criar mais 10 milhões de empregos no Brasil. Para isso, é fundamental a agricultura forte do Rio Grande do Sul, tanto no agronegócio quanto na familiar", garantiu Meirelles.
Aliás, o presidenciável visitou justamente três entidades do setor primário no início da tarde: a Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) - nas quais se comprometeu com as reivindicações do setor. Depois, visitou os veículos de comunicação.
Enquanto os emedebistas caminhavam para a sede da Ocergs na Expointer, Rigotto explicava a Meirelles qual era a entidade que visitariam. "A Ocergs é das cooperativas, tá?", comentou o ex-governador durante a caminhada.
Na entidade, foram recebidos pelo presidente, Vergilio Perius, que elogiou Meirelles por ter sido o responsável pela regularização das cooperativas de crédito no Brasil, quando estava à frente do Banco Central (2003-2010). O emedebista disse que "o próximo passo, com a estabilização da economia, é a expansão desse tipo de crédito".
Dali, os emedebistas foram para a Farsul. No caminho, os transeuntes, eventualmente, perguntavam uns aos outros: "Quem é aquele com o ex-governador Rigotto?". Por isso, quando alguém parava para acenar, cumprimentar ou abraçar o ex-governador, ele aproveitava para apresentar o candidato do MDB.
Antes de chegar à Farsul, entraram no estande do Instituto Escola do Chimarrão. Lá, um sujeito pilchado deu uma cuia para Meirelles e o ensinou a preparar um chimarrão. "Foi fácil?", perguntou ao presidenciável, depois de o mate estar pronto. "Com essa tecnologia, foi", brincou Meirelles, fazendo referência à bomba. "Então, vou te dar o certificado", redarguiu o professor de chimarrão, estendendo o papel certificando que o emedebista sabia fazer chimarrão.
Na Farsul, o presidente da federação, Gedeão Pereira, disse que os agricultores estão acostumados a negociar o preço dos produtos, a lidar com a crise econômica etc. "Negociamos tudo, menos o princípio da propriedade privada, que, às vezes, é relativizado no Brasil. O que pensa sobre isso?", perguntou ao candidato a presidente. Meirelles foi taxativo: "Somos a favor da defesa intransigente da propriedade privada".
Em seguida, Rigotto acompanhou Meirelles até a sede da Fetag. O ex-governador foi bem recebido pelo presidente Carlos Joel da Silva, pois foi durante a gestão do emedebista que foi instituído o pavilhão com produtos da agricultura familiar, justamente o segmento que a entidade representa. Rigotto aproveitou o elogio e pediu para o presidente acompanhá-los na visita ao pavilhão.
Entre as reivindicações do presidente da Fetag estava a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Meirelles não se comprometeu com a volta da pasta. "Vamos analisar a melhor maneira (de atender ao pedido). Mas o importante são os resultados", disse o presidenciável mais tarde.
Encerrando a agenda pelas entidades do setor primário, Meirelles e Rigotto passearam pelo pavilhão com produtos da agricultura familiar. Lá, provaram salames, queijos, sucos e outros tantos alimentos produzidos por famílias de agricultores gaúchos.
No final da tarde, a chapa emedebista visitou os veículos de comunicação - inclusive o Jornal do Comércio, onde foi recebida pelo diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, e o diretor de Operações, Giovanni Tumelero. Foi aí que Rigotto fez sua avaliação da corrida presidencial.
Ele lembrou que, quando foi eleito governador do Rio Grande do Sul, aparecia com apenas 2% das intenções de voto nas primeiras pesquisas - o mesmo patamar de Meirelles nas últimas pesquisas. "Os candidatos que estão na frente se beneficiaram da visibilidade da eleição de 2014. O Meirelles não teve isso porque não se candidatou. Com o início da campanha no rádio e na televisão, o cenário vai mudar. Temos o terceiro maior espaço para o programa eleitoral", projetou Rigotto.
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