Horário eleitoral começa nesta sexta-feira no rádio e na TV

Inicia nesta sexta-feira o Horário Eleitoral Gratuito nos rádios e nas televisões brasileiras. Serão 70 minutos diários de propagandas partidárias divididas em dois blocos de 25 minutos, com o restante do tempo sendo preenchido por inserções de 30 segundos nos intervalos dos programas.

Os blocos de propaganda acontecem nas rádios das 7h às 7h25min e das 12h às 12h25min; e na TV das 13h às 13h25min e das 20h30min às 20h55min. Neste primeiro turno, o horário eleitoral ocorrerá de 31 de agosto até 4 de outubro. Candidatos ao governo do Estado, ao Senado e à Assembleia Legislativa terão seu tempo de televisão nas segundas, quartas e sextas-feiras. Já nas terças, quintas e sábados, o horário é reservado para presidenciáveis e candidatos a deputado federal.

As divisões dos tempos de exposição foram apresentadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul no dia 20 deste mês. Dos nove minutos disponibilizados para os postulantes ao Palácio Piratini, 8min30s serão dominados por apenas quatro dos candidatos a governador. Quem terá a maior parcela de tempo disponível é o atual chefe do Executivo estadual, José Ivo Sartori (MDB, Patri, PMN, PR, PRP, PSB, PSC, PSD e PTC), que terá 3min18s para a sua explanação. Ele é seguido por Eduardo Leite (PSDB, PHS, PP, PPS, PRB, PTB e Rede), que contará com tempo de 2min45s. Atrás deles, vêm Miguel Rossetto (PT e PC do B), com 1min27s; Jairo Jorge (PDT, Avante, PMB, PODE, PPL, PV e SD) com 56s; Roberto Robaina (PSOL e PCB) com 11s e Júlio Flores (PSTU), Mateus Bandeira (Novo) e Paulo Medeiros (PCO), todos com 6s disponíveis.

Essas serão as primeiras eleições gerais após a reforma eleitoral de 2015. No regramento antigo, o horário eleitoral gratuito era reproduzido por 45 dias antes do pleito. A campanha, que durava oficialmente 90 dias, foi reduzida pela metade. Além disso, é também a primeira vez que governadores e presidentes tentarão se eleger sem o financiamento de pessoas jurídicas. Não só os partidos ficaram sem seus principais doadores, as grandes empresas, como foi lhes estipulado um teto de recursos que poderão ser gastos em cada campanha.

Os postulantes ao Piratini poderão gastar até R$ 9,1 milhões no primeiro turno, e mais R$ 4,55 milhões no segundo turno.