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Política

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 15:51

Defesa de Lula pede liminar para que TVs sejam obrigadas a acompanhar agenda de Haddad

Recurso pretende obrigar TVs a abrirem espaço para registrar eventos de campanha de Haddad

Recurso pretende obrigar TVs a abrirem espaço para registrar eventos de campanha de Haddad


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
A defesa do ex-presidente e candidato à presidência em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entrou com um recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que as emissoras de televisão abram espaço para a coligação de Lula no tempo destinado à cobertura eleitoral e acompanhem a agenda do candidato a vice, Fernando Haddad (PT).
A defesa do ex-presidente e candidato à presidência em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entrou com um recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que as emissoras de televisão abram espaço para a coligação de Lula no tempo destinado à cobertura eleitoral e acompanhem a agenda do candidato a vice, Fernando Haddad (PT).
O pedido liminar é para que Globo, Record, Bandeirantes, SBT e RedeTV! “tenham isonomia na cobertura das campanhas eleitorais” e dediquem ao petista “o mesmo tratamento destinado aos demais candidatos à presidência”.
As redes de televisão não têm acompanhado os eventos da campanha de Lula e nem convidado o ex-presidente para sabatinas. A justificativa é que o petista está preso em Curitiba e que ainda é o candidato formal do PT.
“A campanha de Lula percorre as ruas do Brasil desde a última semana (...). Lula, líder nas pesquisas eleitorais, também se comunica por meio de recados e visitas, que ocorrem regularmente às quintas-feiras”, alega a defesa. “Deve ser conferido tratamento isonômico entre as atividades destes e as dos outros candidatos ao mesmo cargo, com inserções em mesmo horário e com a mesma duração”, diz também o recurso.
No documento, os advogados dizem ainda que a eventual concessão da liminar não configuraria interferência na liberdade jornalística, já que a Lei Eleitoral prevê tratamento isonômico aos candidatos por parte das emissoras. “Não se pretende obrigar ninguém a transmitir matéria que não seja de seu interesse, mas apenas que, em escolhendo transmitir notícias sobre o dia-a-dia de candidatos, que estas insiram em sua grade notícias sobre a candidatura de Lula, bem como de seu candidato a vice, Fernando Haddad”, reitera a defesa do ex-presidente.
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