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Política

- Publicada em 20 de Agosto de 2018 às 22:02

Ana Amélia Lemos reforça campanha de Eduardo Leite

Ao lado da senadora, o candidato ao Piratini valorizou os partidos de sua coligação

Ao lado da senadora, o candidato ao Piratini valorizou os partidos de sua coligação


LUIZA PRADO/JC
Carlos Villela
Na primeira visita ao Rio Grande do Sul como candidata à vice-presidência na chapa liderada pelo tucano Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia Lemos (PP) subiu em um palco junto com o cabeça de chapa do PSDB ao Piratini, Eduardo Leite, em uma reunião de mobilização dos coordenadores da aliança no salão do Hotel Everest, no Centro Histórico de Porto Alegre, pedindo engajamento para as eleições em nível estadual e nacional. A reunião, fechada para a imprensa, também tinha a presença de lideranças dos partidos que compõem a base eleitoral de Leite, como seu vice, Ranolfo Vieira (PTB); o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB); o presidente estadual do PP, Celso Bernardi; e o candidato ao Senado Mário Bernd (PPS).
Na primeira visita ao Rio Grande do Sul como candidata à vice-presidência na chapa liderada pelo tucano Geraldo Alckmin, a senadora Ana Amélia Lemos (PP) subiu em um palco junto com o cabeça de chapa do PSDB ao Piratini, Eduardo Leite, em uma reunião de mobilização dos coordenadores da aliança no salão do Hotel Everest, no Centro Histórico de Porto Alegre, pedindo engajamento para as eleições em nível estadual e nacional. A reunião, fechada para a imprensa, também tinha a presença de lideranças dos partidos que compõem a base eleitoral de Leite, como seu vice, Ranolfo Vieira (PTB); o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB); o presidente estadual do PP, Celso Bernardi; e o candidato ao Senado Mário Bernd (PPS).
Questionado sobre a estratégia para aumentar a representação do PSDB na esfera legislativa - hoje o partido tem quatro deputados na Assembleia e uma deputada na Câmara -, Leite afirmou que ele, enquanto candidato, não representa só o PSDB, mas também todos os partidos de sua coligação, e que o foco da campanha é eleger candidatos de todos os partidos de sua aliança.
O tucano disse que, somados, os partidos de sua chapa têm uma grande representação no Legislativo estadual e presença forte nas prefeituras do Rio Grande do Sul, destacando que o PSDB governa três das cinco maiores cidades gaúchas: Porto Alegre, Pelotas e Santa Maria. "Temos força política o suficiente para ter condições de ganhar a eleição e governar tranquilamente", disse.
O outro candidato a senador pela coligação, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP), não estava presente no evento. De acordo com o PP, compromissos pessoais inviabilizaram sua presença, e ele foi representado pelo primeiro suplente, Irineu Orth (PP). É a segunda ausência de Heinze em um evento da coligação - a primeira foi na convenção estadual do PSDB, um dia depois do anúncio oficial da retirada da candidatura ao Piratini durante a convenção do PP.
A aliança entre PSDB e PP no Estado foi consolidada no começo do mês, dias antes do prazo final da inscrição de candidaturas, quando Ana Amélia aceitou o convite para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). Por consequência do espelhamento da parceria na disputa eleitoral, o PP teve que abrir mão de sua aliança prévia com DEM, Pros e PSL, e assim tirou o principal palanque do candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (PSL) no Rio Grande do Sul.
À reportagem a senadora repercutiu o debate presidencial de sexta-feira tecendo elogios a Marina Silva (Rede) após a discussão acalorada entre a ex-ministra e o candidato do PSL sobre as posições deste a respeito de desigualdade salarial entre homens e mulheres. "Ela, na hora certa, usou uma argumentação extraordinariamente objetiva, clara e corajosa neste enfrentamento com o candidato", disse. "Ela invocou a lei e a Bíblia, porque ela é religiosa e porque foi provocada nesse aspecto, e foi de uma clareza muito grande", continuou.
Ana Amélia também comentou a fala do presidente do partido, senador piauiense Ciro Nogueira (PP), na sexta-feira passada, quando ele declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em evento com a presença de Fernando Haddad (PT). A senadora minimizou o impacto do apoio de Nogueira a Lula, dizendo que é preciso considerar o peso das questões regionais em uma eleição nacional. "O próprio Ciro Nogueira é candidato à reeleição, e ele tem que olhar duas coisas: a campanha dele e a do estado, em que ele está aliado à chapa do PT, com o Wellington Dias", disse. "Essa composição é regional, mas o Piauí é o Piauí, não é o Brasil."
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