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Política

- Publicada em 16 de Agosto de 2018 às 01:00

Geraldo Alckmin depõe em inquérito sobre caixa-2 nas campanhas de 2010 e 2014

Agência Estado
O candidato do PSDB à presidência nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, depôs por cerca de uma hora na sede do Ministério Público (MP) em São Paulo, no inquérito que apura um suposto repasse de R$ 10 milhões em forma de caixa-2 da Odebrecht para suas campanhas em 2010 e 2014. Ele foi ouvido pelo promotor Ricardo Manuel Castro, e entrou e saiu do prédio sem falar com jornalistas.
O candidato do PSDB à presidência nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, depôs por cerca de uma hora na sede do Ministério Público (MP) em São Paulo, no inquérito que apura um suposto repasse de R$ 10 milhões em forma de caixa-2 da Odebrecht para suas campanhas em 2010 e 2014. Ele foi ouvido pelo promotor Ricardo Manuel Castro, e entrou e saiu do prédio sem falar com jornalistas.
Antes da audiência, em evento de campanha em SP, o ex-governador paulista afirmou que prestar contas é um dever cotidiano dos agentes públicos e voltou a defender que suas campanhas eleitorais anteriores não infringiram a lei. "É dever de quem está na vida pública cotidianamente prestar contas. Vou esclarecer o que quiserem. As minhas campanhas sempre foram modestas e rigorosamente dentro da lei", disse, após participar de um evento na capital paulista.
Além do ex-governador paulista, também são investigados o empresário Adhemar César Ribeiro, cunhado do tucano; e Marcos Monteiro, ex-secretário de Alckmin e tesoureiro da campanha de 2014.
Os executivos da Odebrecht e o cunhado do tucano já prestaram depoimento nas últimas duas semanas no inquérito instaurado pelo MP-SP. O cunhado do ex-governador negou ter recebido dinheiro para campanhas políticas de Alckmin.
Segundo um dos advogados do tucano, José Eduardo Rangel Alckmin, o ex-governador prestou os esclarecimentos necessários à promotoria e teve oportunidade de demonstrar que denúncias "não são procedentes". O processo corre em sigilo de Justiça, e a defesa ainda não teve acesso a todas as provas do inquérito, apenas ao conteúdo que já é público, como a delação dos executivos da empreiteira. Por outro lado, a defesa entendeu que, até agora, foram apurados "fatos insubsistentes" contra o ex-governador.
Questionado sobre se a delação seria suficiente para abrir uma denúncia, José Eduardo lembrou que o instrumento é apenas um meio para obter prova e deu como exemplo a rejeição da denúncia contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI), nesta terça-feira, pelo Supremo Tribunal Federal. "Se não forem construídas provas (contra Alckmin), não há motivo para abrir inquérito", disse.
A defesa disse que estuda pedir o arquivamento dos inquéritos civil e eleitoral. "Há de se aguardar as investigações para depois ver se é o caso até de se requerer trancamento do inquérito em função das provas insubsistentes", disse José Eduardo.
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