Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 15 de Agosto de 2018 às 09:09

TSE pode negar registro sem pedido, diz Rosa Weber

Segundo ela, um candidato pode ter o registro indeferido "de ofício", sem provocação do MP ou partidos

Segundo ela, um candidato pode ter o registro indeferido "de ofício", sem provocação do MP ou partidos


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
Recém empossada como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber afirmou na terça-feira (14) que um candidato pode ter o registro indeferido "de ofício", sem provocação do Ministério Público, candidatos ou partidos, se não tiver condição de elegibilidade.
Recém empossada como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber afirmou na terça-feira (14) que um candidato pode ter o registro indeferido "de ofício", sem provocação do Ministério Público, candidatos ou partidos, se não tiver condição de elegibilidade.
"Se não houver impugnação, há resolução do TSE no sentido de que pode haver o exame de ofício. Será um indeferimento de ofício devido à compreensão de que não estão presentes as condições de elegibilidade ou alguma causa de inelegibilidade", disse Rosa, após tomar posse.
Questionada sobre os prazos para o tribunal analisar o registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será oficializado nesta quarta-feira (15), a ministra afirmou que a Justiça Eleitoral tem "prazos e normas". Lula foi condenado em 2.ª instância e está preso.
"No caso de qualquer candidato à Presidência que venha a encaminhar pedido de registro nós vamos observar estritamente os termos da lei. A lei prevê prazos", disse a nova presidente do TSE. "Isso haverá de estar encerrado até o limite máximo de 17 de setembro." Rosa declarou ainda que o tribunal "cumprirá a sua missão com firmeza".
Colega de Corte Eleitoral de Rosa, o ministro Tarcísio Vieira defendeu ontem uma resposta célere sobre o registro da candidatura de Lula. 
Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, "é tarefa da Justiça Eleitoral anunciar ao eleitor, o quanto antes e com segurança jurídica, quem são os reais concorrentes, os que têm capacidade eleitoral passiva e podem ser votados, segundo a lei vigente". 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO