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Política

- Publicada em 14 de Agosto de 2018 às 01:00

Alckmin quer reajuste do mínimo acima da inflação

Agência Estado
O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou ontem que, se eleito em outubro, seu governo terá um compromisso em manter a política de valorização do salário-mínimo, uma das marcas das gestões petistas.
O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou ontem que, se eleito em outubro, seu governo terá um compromisso em manter a política de valorização do salário-mínimo, uma das marcas das gestões petistas.
"Nossa prioridade é o salário-mínimo. Governar é escolher. Àqueles que mais necessitam, meu compromisso é que o salário-mínimo possa ter ganho real, cresça acima da inflação", disse o tucano, que foi sabatinado pela revista Istoé. Sem entrar em detalhes sobre como seria o possível novo cálculo, o ex-governador de São Paulo argumentou que a medida "irriga o Brasil inteiro", lembrando que o reajuste do salário-mínimo tem impacto sobre várias categorias, como aposentados, pensionistas e trabalhadores rurais.
A atual regra de reajuste do salário-mínimo vence no ano que vem e precisa ser reavaliada pelo próximo presidente. O tema é espinhoso, uma vez que tem impacto direto nas contas públicas. Pelas atuais regras, que vigoram desde 2012, a fórmula para a correção do salário-mínimo prevê a aplicação da soma da variação do INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB dos dois anos anteriores.
Questionado sobre como tirar a diferença para Jair Bolsonaro (PSL) por uma vaga no segundo turno, Alckmin disse que as grandes mudanças ocorrem mais próximo da realização da primeira votação e citou exemplos como a eleição municipal de São Paulo e a eleição suplementar para o governo do estado no Tocantins, realizada em junho. O tucano disse, ainda, "não ter certeza" de que o parlamentar fluminense chega no segundo turno. "O Brasil quer segurança, não aventura. Aventura não governa", cutucou.
Sobre a aliança com os partidos do centrão, Alckmin lembrou que a coligação é importante não apenas para ganhar a eleição, mas também para governar e aprovar as reformas. "Com a aliança, vamos ter 52% dos prefeitos do Brasil. Faz uma boa diferença ao levar a mensagem lá na ponta", emendou.
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