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Política

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 01:00

Depoimentos contra Dilma devem ir para Moro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou que o Supremo Tribunal Federal (STF) envie para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, depoimentos do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura que tratam de suposta prática de caixa-2 nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (PT) em 2010 e 2014. A Segunda Turma do STF determinou o envio do material para a Justiça Eleitoral. No entanto, para a PGR, o caso deve ser investigado pela Justiça Federal.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou que o Supremo Tribunal Federal (STF) envie para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, depoimentos do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura que tratam de suposta prática de caixa-2 nas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff (PT) em 2010 e 2014. A Segunda Turma do STF determinou o envio do material para a Justiça Eleitoral. No entanto, para a PGR, o caso deve ser investigado pela Justiça Federal.

No recurso, o vice-procurador-eleitoral Luciano Mariz Maia pediu que os depoimentos sejam encaminhados a Moro "em razão dos diversos repasses feitos pela Odebrecht guardarem relação com investigações e ações penais em curso" na 13ª Vara Federal de Curitiba. O procurador explicou que as justiças Eleitoral e Federal têm a obrigação de conduzir as apurações.

Santana e Mônica Moura dizem que Dilma tinha pleno conhecimento de que a Odebrecht ficou responsável por pagar, via caixa dois, R$ 35 milhões ao casal na campanha de 2014. Outros R$ 70 milhões foram pagos com recursos declarados. Em sua delação, Mônica contou que em 2010 uma parcela relevante da campanha no primeiro turno foi paga mediante caixa dois. Os valores teriam sido repassados com a ajuda da Odebrecht.

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