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Política

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 01:00

Alckmin elogia projeto que flexibiliza agrotóxicos

Para tucano, a proposta forma de combater a burocracia e defender o meio-ambiente

Para tucano, a proposta forma de combater a burocracia e defender o meio-ambiente


JOSÉ CRUZ/ABR/JC
O candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, defendeu, nesta segunda-feira, o projeto, em discussão na Câmara dos Deputados, que flexibiliza a regulação de agrotóxicos. Apelido por opositores de PL do Veneno, ele foi chamado por Alckmin de Lei do Remédio. O tucano participou do encontro Coalizão pela Construção, evento que reúne entidades empresariais do setor de engenharia.
O candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin, defendeu, nesta segunda-feira, o projeto, em discussão na Câmara dos Deputados, que flexibiliza a regulação de agrotóxicos. Apelido por opositores de PL do Veneno, ele foi chamado por Alckmin de Lei do Remédio. O tucano participou do encontro Coalizão pela Construção, evento que reúne entidades empresariais do setor de engenharia.
"Como os animais ficam doentes, as plantas também ficam doentes. Então você precisa ter defensivos agrícolas para defender a planta. Precisamos de defensivos agrícolas mais modernos, que tenham efeito melhor, menos problemas para a saúde, para o meio ambiente e protejam a agricultura."
Para Alckmin, a proposta é uma forma de combater a burocracia e defender o meio ambiente. "O que não se pode admitir é a demora, é o cartório, porque, quando demora mais de oito anos para aprovar produto novo, está prejudicando a população, usando um produto mais caro e menos eficiente. Todo cuidado com o meio ambiente. O agricultor é o maior defensor do meio ambiente. Não à burocracia", disse Alckmin.
O projeto, que causou polêmica entre ambientalistas e ruralistas, garante autonomia ao Ministério da Agricultura para registrar novos agrotóxicos, tirando da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) o poder de veto que atualmente esses órgãos têm. O texto principal foi aprovado em uma comissão especial, mas falta ainda a análise dos destaques. Depois, irá ao plenário.
A declaração está afinada com o discurso da vice em sua chapa, senadora Ana Amélia (PP-RS), ligada ao agronegócio. Perguntado se havia escolhido Ana Amélia para tentar reconquistar um eleitorado que passou a apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, Alckmin disse que ela vai fortalecer a chapa. 
O candidato disse que, caso enfrente um candidato do PT no segundo turno, será "num momento bem diferente". Em 2006, Alckmin enfrentou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi derrotado. Ele ainda rebateu as críticas feitas pouco antes pela candidata da Rede, Marina Silva, que disse era preciso evitar a polarização PT e PSDB na eleição, lembrando que Marina foi filiada ao PT e ministra de Lula.
O tucano disse que é preciso abandonar a "cultura do ódio" e admitiu que todos os partidos, inclusive o PSDB, estão "fragmentados". E, mais uma vez, defendeu a ampla aliança formada em torno do seu nome, e prometeu combater a corrupção e aplicar a lei para todos. "Sou candidato por uma aliança importante e de grandes partidos. Essa guerra entre eles e nós, essa divisão, esse ódio não é bom. Vamos fazer um grande esforço de conciliação. Você precisa ter uma aliança para, vencendo a eleição, poder implementá-la. Há uma distância muito grande entre o falar e o fazer", disse ele.
 
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