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Política

- Publicada em 01 de Agosto de 2018 às 22:26

Para prefeito Marchezan, greve de municipários 'não é pauta'

Isabella Sander
Iniciada e encerrada na terça-feira, a greve dos trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia da Família (Imesf), reforçada por municipários de diversas categorias da saúde de Porto Alegre, é vista como algo cotidiano pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Ontem, durante a inauguração dos leitos do Hospital Santa Ana, o gestor municipal afirmou considerar que a greve "talvez não devesse ocupar espaço na mídia", por ser muito recorrente. A categoria, que começou paralisações também nos dias 15 de julho e 18 de junho, se mantém em estado de greve.
Iniciada e encerrada na terça-feira, a greve dos trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia da Família (Imesf), reforçada por municipários de diversas categorias da saúde de Porto Alegre, é vista como algo cotidiano pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB). Ontem, durante a inauguração dos leitos do Hospital Santa Ana, o gestor municipal afirmou considerar que a greve "talvez não devesse ocupar espaço na mídia", por ser muito recorrente. A categoria, que começou paralisações também nos dias 15 de julho e 18 de junho, se mantém em estado de greve.
"A gente faz anúncio positivo dá greve, notícia ruim dá greve, faz frio dá greve, tá muito calor dá greve, tem jogo do Brasil dá greve, então o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) dizer que vai fazer greve talvez nem devesse ocupar espaço na mídia, porque é tão normal na vida dos porto-alegrenses", observa. A paralisação levou ao fechamento de três unidades de saúde e restrição de atendimento em outras 13.
Os trabalhadores do Imesf não recebem reposição da inflação sobre seus salários há quase três anos. A necessidade de reposição conforme inflação é de 6,85%. O fim da greve se deveu à garantia, por parte da prefeitura, de manter os 10% da gratificação. A reposição, entretanto, ainda não foi tratada nas negociações.
Marchezan chama atenção para o fato de o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ter concluído ontem relatório afirmando que o Executivo agiu corretamente no pagamento da folha e do 13º salário dos servidores em 2017, e que os salários foram parcelados porque de fato não havia recursos disponíveis.
"Querer falar em reposição quando não pagamos nem em dia o salário dos servidores e quando os aumentos automáticos que os servidores de Porto Alegre têm são acima da média nacional, estadual e de todos os municípios do Brasil é fora da pauta real", afirmou o prefeito.
 
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