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Política

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 10:54

Em greve, municipários de Porto Alegre fazem caminhada na Capital

Servidores, que iniciaram paralisação nesta terça, fizeram protesto em frente ao HPS

Servidores, que iniciaram paralisação nesta terça, fizeram protesto em frente ao HPS


SOFIA SCHUCK/ESPECIAL/JC
Os servidores municipais de Porto Alegre, que iniciaram nesta terça-feira (31) uma greve por tempo indeterminado, iniciaram a mobilização da categoria com uma agenda de protestos. Por volta das 10h, um grupo de municipários saiu em caminhada pelas ruas do Centro da Capital em direção ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Durante o trajeto, os trabalhadores exibiam faixas e gritavam "Fora Marchezan".
Os servidores municipais de Porto Alegre, que iniciaram nesta terça-feira (31) uma greve por tempo indeterminado, iniciaram a mobilização da categoria com uma agenda de protestos. Por volta das 10h, um grupo de municipários saiu em caminhada pelas ruas do Centro da Capital em direção ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Durante o trajeto, os trabalhadores exibiam faixas e gritavam "Fora Marchezan".
Mais cedo, os servidores fizeram um ato em frente a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) estima que 700 servidores participaram da caminhada. Em frente ao HPS, o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, defendeu a paralisação. "Somos a solução, pois somos nós que prestamos serviços à população e o prefeito está destruindo a cidade", afirmou.
Os trabalhadores protestam contra a tramitação do pacote de medidas do prefeito Nelson Marchezan Júnior no Legislativo. Alguns projetos afetam diretamente o funcionalismo municipal, como o que institui a previdência complementar para os servidores e o que extingue a licença-prêmio no município. Além disso, ontem (30), a administração municipal voltou a parcelar os salários dos servidores.
Durante a greve, os postos de saúde, o Instituto Municipal Estratégia de Saúde da Família (Imesf) e as escolas municipais devem suspender as atividades. De acordo com o Simpa, os servidores estatutários vão trabalhar com escalas mínimas em postos de pronto-atendimento.
As mobilizações seguem ao longo desta terça, e incluem um ato contra o prefeito no Paço Municipal, às 16h. Os protestos seguem na quarta-feira, com uma caminhada prevista para sair do Centro Modelo de Saúde até a Câmara Municipal.
Na quinta-feira, deve ocorrer uma assembleia geral da categoria para definir os rumos da paralisação.
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