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Política

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 23:24

PDT formaliza Jairo Jorge na disputa ao Piratini

Coligação encabeçada pelos pedetistas conta agora com sete partidos

Coligação encabeçada pelos pedetistas conta agora com sete partidos


LUIZ MUNHOZ/DIVULGAÇÃO/JC
Bruna Suptitz
Em convenção que confirmou Jairo Jorge como nome do PDT ao governo do Estado, na noite desta quinta-feira, o pré-candidato disse que "o Rio Grande do Sul tem solução, o que falta é um governo que não fique acomodado, que tenha ousadia de novas ideias e aproveite essa nossa riqueza". Sem citar o nome de adversários no pleito, Jairo disse que o Estado "não pode repetir o mesmo caminho das últimas três eleições, que nos levaram sempre ao mesmo lugar".
Em convenção que confirmou Jairo Jorge como nome do PDT ao governo do Estado, na noite desta quinta-feira, o pré-candidato disse que "o Rio Grande do Sul tem solução, o que falta é um governo que não fique acomodado, que tenha ousadia de novas ideias e aproveite essa nossa riqueza". Sem citar o nome de adversários no pleito, Jairo disse que o Estado "não pode repetir o mesmo caminho das últimas três eleições, que nos levaram sempre ao mesmo lugar".
Já uma referência indireta ao parcelamento dos salários dos servidores estaduais, praticada pelo atual governador, José Ivo Saroti (MDB), foi percebida quando Jairo afirmou: "posso garantir que o meu governo não vai ter salário pago a conta gota", completando que "não vai fechar escolas nem hospitais".
Contudo, citou diretamente gestões do MDB e do PSDB quando afirmou que não aumentará impostos. "Vamos fazer o Rio Grande crescer com menos burocracia e menos impostos. A prática é o critério da verdade. O MDB e o PSDB, na hora da campanha, não falam em aumentar impostos, mas quando chegam ao governo é a primeira coisa que querem fazer", apontou, Jairo Jorge, ao lado do seu vice, o empresário Claudio Bier (PV).
O encontro também teve a participação do presidenciável Ciro Gomes, confirmado pelo PDT como nome na corrida ao Palácio do Planalto na semana passada. Ciro não falou diretamente sobre pautas de interesse do Rio Grande do Sul, como a renegociação da dívida do Estado com a União. Ao invés de propostas, disse a Jairo, projetando a eleição de ambos em seus respectivos cargos: "coloca os teus projetos debaixo do braço e vai me encontrar em Brasília que vamos mudar o Rio Grande e o Brasil".
Quadro histórico do PDT gaúcho, o ex-governador Alceu Collares participou da primeira parte do evento, acompanhado de sua esposa Neuza Canabarro, mas pediu para não se manifestar - justificou ao cerimonial que se emociona muito ao falar. Ele foi referido em todos os discursos da noite.
A coligação de Jairo Jorge conta agora com sete partidos - PDT, PV, SD, Pode, Avante, PPL e PMB.
O Partido da Mulher Brasileira (PMB) formalizado nesta quinta-feira, antes do evento, que abriu mão da candidatura própria com Luiz Fernando Portella. Com isso, a disputa ao Palácio Piratini volta a ter nove candidatos.
Antes do evento, em coletiva de imprensa, o presidenciável Ciro Gomes, que já teve o nome oficializado, mas ainda não tem um candidato a vice, voltou a sinalizar interesse em uma coligação com o PSB, corroborando o nome de Márcio Lacerda.
"Ele tem o nosso apoio para o governo de Minas Gerais. Se amanhã o PSB o indicar para meu vice eu estaria absolutamente honrado", declarou.
Ainda nesta quinta-feira, em São Paulo, o PDT anunciou seu apoio à candidatura do atual governador do Estado, Márcio França, do PSB.
Ciro também projetou que o segundo turno ao Planalto será entre ele e Geraldo Alckmin (PSDB). Questionado como governaria, já que os partidos conhecidos como "centrão" definiram nesta semana apoio ao tucano, Ciro respondeu: "quanto minutos acham que demoraria para me apoiarem?"
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