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Política

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 13:52

Josué Alencar comunica Alckmin e centrão que não será vice do tucano

O empresário Josué Alencar (PR-MG) encerrou o suspense nesta quinta-feira (26) e comunicou oficialmente ao centrão que não será vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo Planalto. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do PR, deputado Milton Monti, ao chegar à casa do senador Ciro Nogueira (PP). Agora, o centrão vai discutir um plano B.
O empresário Josué Alencar (PR-MG) encerrou o suspense nesta quinta-feira (26) e comunicou oficialmente ao centrão que não será vice de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo Planalto. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do PR, deputado Milton Monti, ao chegar à casa do senador Ciro Nogueira (PP). Agora, o centrão vai discutir um plano B.
Indicado ao posto pelo bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, Josué se mostrava reticente quanto à possibilidade de ingressar na chapa tucana e, nos últimos dias, foi alvo de forte investida de aliados que tentaram convencê-lo a aceitar a proposta.
O movimento, porém, falhou e Josué tomou a decisão que mais agradava a seus familiares, principalmente à sua mãe, Mariza, que não o queria na disputa eleitoral deste ano. Agora, o centrão terá que indicar um novo nome para a vaga, que deve sair dos quadros de PP, PR, PRB ou Solidariedade. O DEM, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já avisou que não vai pleitear o posto.
Maia priorizará o apoio do bloco para sua eventual reeleição à presidência da Câmara, em 2019, e decidiu abrir espaço para as outras siglas.
Josué foi indicado pelo centrão para compor com Alckmin mas, já na segunda-feira (23), disse que somaria pouco à campanha e deixou o tucano "à vontade" para escolher outro nome. Horas depois, integrantes do centrão já começaram a cogitar um plano B: o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), a senadora Ana Amélia (PP-RS) e o ex-ministro Aldo Rebelo (SD-SP) foram ventilados como hipóteses.
A ordem, porém, foi refluir as especulações e tentar convencer Josué a mudar de ideia nesta quarta, mas o movimento não foi suficiente. O bloco estipulou esta quarta como prazo para Josué dar sua resposta definitiva, já que nesta quinta-feira (26) fará um evento em Brasília para oficializar o apoio do grupo a Alckmin. A relação de Josué com o PT também foi levada em consideração, segundo aliados, para o vai e vem do empresário.
Morto em 2011, José Alencar, pai de Josué, foi vice-presidente durante os dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva. A ligação familiar histórica fez, inclusive, que uma chapa entre Josué e o candidato do PT ao Planalto -que será lançado caso Lula seja impedido de concorrer- fosse cogitada por petistas.
Lula foi o principal fiador da filiação de Josué ao PR e era simpático à ideia de que ele fosse seu candidato a vice, caso conseguisse concorrer em outubro. Preso há mais de três meses em Curitiba, Lula mantém o discurso de que é candidato, mas o partido já busca um nome de vice mais alinhado à esquerda para suprir a eventual ausência do ex-presidente na chapa.
Folhapress
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