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Política

- Publicada em 26 de Julho de 2018 às 01:00

Gim Argello é novamente denunciado pelo MPF

Petebista é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Petebista é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro


WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou uma nova denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação afirma que o ex-parlamentar atuou para obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados em 2014.

A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou uma nova denúncia contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação afirma que o ex-parlamentar atuou para obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados em 2014.

As CPIs foram criadas para apurar fatos ilícitos cometidos contra a Petrobras. Segundo os investigadores, houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento.

Gim Argello já foi denunciado pelo acerto de pagamento de vantagem indevida envolvendo as empreiteiras UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal, Camargo Corrêa e Engevix. O ex-senador foi condenado, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 11 anos e 8 meses.

O ex-parlamentar está preso, cumprindo pena no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A nova denúncia refere-se à suposta propina paga pela empresa Galvão Engenharia. A Lava Jato afirma que, entre junho e dezembro de 2014, Gim Argello solicitou e aceitou promessa de vantagem indevida no valor de R$ 5 milhões da empresa Galvão Engenharia, recebendo efetivamente parte deste montante (R$ 1,6 milhão) por intermédio do PSL, PTdoB (hoje Avante) e PEN (hoje Patriota).

De acordo com a acusação, o valor foi travestido de doação oficial com a posterior emissão de cinco recibos eleitorais e registros junto a Justiça Eleitoral, tudo para dar aparência lícita à propina e reinserir os valores na economia formal.

A defesa do ex-senador Gim Argello informou que não vai se manifestar.

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