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Eleições 2018

- Publicada em 23 de Julho de 2018 às 01:00

José Fogaça pode disputar Senado pelo MDB

Além de Fogaça, Ibsen e Perondi já sinalizaram intenção de candidatura

Além de Fogaça, Ibsen e Perondi já sinalizaram intenção de candidatura


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
A desistência do ex-governador Germano Rigotto (MDB) de concorrer ao Senado causou mudanças consideráveis na disputa das duas vagas ao Senado no Rio Grande do Sul. Com a desistência de Rigotto, e o recuo da candidatura do ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunatti (PSB), restam agora pelo menos quatro nomes fortes na eleição para senador: o dos senadores Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP), o de Beto Albuquerque (PSB), e o do deputado federal José Fogaça (MDB) cotado para ser o substituto de Rigotto na chapa majoritária de Sartori. 
A desistência do ex-governador Germano Rigotto (MDB) de concorrer ao Senado causou mudanças consideráveis na disputa das duas vagas ao Senado no Rio Grande do Sul. Com a desistência de Rigotto, e o recuo da candidatura do ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunatti (PSB), restam agora pelo menos quatro nomes fortes na eleição para senador: o dos senadores Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP), o de Beto Albuquerque (PSB), e o do deputado federal José Fogaça (MDB) cotado para ser o substituto de Rigotto na chapa majoritária de Sartori. 
As lideranças do MDB se reúnem com o governador José Ivo Sartori (MDB) amanhã, ao meio dia, para buscar outro candidato. "Entre os nomes do partido (para concorrer a senador), temos o do deputado federal José Fogaça (MDB). Ele já foi senador pelo nosso partido e acreditamos que tem um bom potencial. Mas vamos ouvir o Sartori sobre isso. Afinal, a composição da chapa majoritária tem que levar em conta a opinião dele", ponderou o presidente estadual do MDB, Alceu Moreira.
Entretanto, reconheceu que o desafio para a sigla não é a falta de quadros, mas sim a profusão de nomes dispostos a concorrer ao Senado. O ex-deputado estadual Ibsen Pinheiro (MDB) e o deputado federal Darcísio Perondi (MDB) já haviam manifestado a intenção de se candidatarem.
Germano Rigotto (MDB) justificou sua desistência com dois argumentos: primeiro, a falta de tempo para organizar a campanha; segundo, a falta de motivação diante da reforma política aprovada em 2017 que, neste ano, deve dificultar a renovação no Congresso Nacional.
Na avaliação do ex-governador, como a chapa majoritária em torno de Sartori demorou para se desenhar, agora não haveria mais tempo para organizar uma campanha competitiva. "O problema não é a definição do Sartori sobre sua candidatura, é a indefinição da chapa majoritária. Demorou muito para sair uma decisão sobre a outra vaga ao Senado (cujo candidato, Beto Albuquerque, foi indicado pelo PSB). E, enquanto isso, deixei a minha vaga à disposição do partido para atrair novos aliados. Agora fica difícil organizar uma equipe", analisou o ex-governador.
Além disso, revelou que se sente desmotivado diante do Congresso Nacional que deve emergir das urnas em 2018. "A reforma política vai dificultar a renovação, que, na minha opinião, não vai chegar a 30%. Além disso, não vai reduzir substancialmente o número de bancadas. Vamos ter em torno de 22 ou 23 partidos. Aí é feito para não dar certo, dificulta o trabalho", avaliou.
De qualquer forma, o recuo de Rigotto não foi o único na corrida pelas duas vagas ao Senado. Na convenção deste sábado, o PSB - principal aliado de Sartori na tentativa de reeleição - confirmou que vai lançar apenas Beto Albuquerque ao Senado, ao contrário do plano inicial que previa também a candidatura de Fortunatti.
Os senadores Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP) vão buscar a reeleição. O PT, que vai disputar o governo do Estado com Miguel Rossetto, ainda não tem o nome da segunda vaga ao Senado. O PP, cujo postulante ao Palácio Piratini é Luis Carlos Heinze (PP), recebeu indicação do PROS para a segundo candidato a senador - o professor Paulo Bogado. A chapa liderada pelo ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) recebeu indicação de um aliado - o PPS - para uma das candidaturas a senador: Mário Bernd (PPS).
O PSOL oficializou os dois nomes em convenção ontem: Romer Guex (PSOL) e Cléber Santos (PCB). O PCdoB também já tem um nome para o Senado até agora: o vereador de Cruz Alta Everlei Martins. As chapas lideradas por Jairo Jorge (PDT), Luiz Fernando Portella (PMB) e Júlio Flores (PSTU) ainda não definiram nenhum nome para concorrer ao Senado.

Candidatos ao Senado

  • Ana Amélia Lemos (PP)
  • Beto Albuquerque (PSB)
  • Cléber Santos (PCB)
  • Everlei Martins (PCdoB)
  • José Fogaça (MDB)*
  • Mário Bernd (PPS)
  • Paulo Bogado (PROS)
  • Paulo Paim (PT)
  • Romer Guex (PSOL)
* José Fogaça foi citado pelo presidente do MDB, Alceu Moreira, como possível substituto de Germano Rigotto na disputa ao Senado