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Política

- Publicada em 18 de Julho de 2018 às 01:00

Polícia Federal prende grupo que clonou celulares de ministros

Eliseu Padilha foi uma das vítimas do grupo criminoso

Eliseu Padilha foi uma das vítimas do grupo criminoso


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de ontem, a Operação Swindle, contra um grupo criminoso que fazia clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens. Em março, os alvos da investigação haviam clonado os celulares dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), e do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Agrário Osmar Terra (MDB).
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de ontem, a Operação Swindle, contra um grupo criminoso que fazia clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens. Em março, os alvos da investigação haviam clonado os celulares dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), e do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Agrário Osmar Terra (MDB).
Os criminosos, diz a PF, se apossavam das contas de WhatsApp das vítimas e, fazendo-se passar pelos reais donos dos números, solicitavam transferências bancárias a pessoas de suas listas de contatos. De acordo com a investigação da PF, o grupo se valia de contas bancárias falsas e outras emprestadas por terceiros para receber os valores arrecadados com as fraudes. Ao todo, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Maranhão e Mato Grosso do Sul expedidos pela Justiça Federal em Brasília.
O ministro Carlos Marun foi o primeiro dos ministros a ser alvo do grupo. Após ser acionado via o aplicativo, um amigo pessoal do ministro se dispôs a fazer um depósito. De acordo com o ministro, quem trocava mensagens com ele recebia de volta um pedido de "um favor" seguido da pergunta se o contato possuía conta do Banco do Brasil.
Braço direito do presidente Michel Temer (MDB), o ministro Eliseu Padilha foi alvo duas vezes do grupo criminoso. Após trocar pela segunda vez de celular por causa da clonagem, o emedebista enviou uma mensagem aos seus contatos. "Atenção: este meu celular foi clonado e soube que estão fazendo pedidos indevidos em meu nome. Não atendas nem mandes mensagens para este número. Vou tratar de responsabilizar criminalmente o clonador", escreveu Padilha.
A governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), também foi alvo da quadrilha que clonava números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens. 
 
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