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Cultura

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 16:56

Cinemateca Capitólio suspende atividades em apoio aos servidores municipais

O anúncio foi feito após uma funcionária da instituição ter sido presa durante a confusão na Câmara

O anúncio foi feito após uma funcionária da instituição ter sido presa durante a confusão na Câmara


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
A Cinemateca Capitólio Petrobras comunicou na tarde desta quinta-feira (12) que está suspendendo as atividades do espaço temporariamente. A decisão foi tomada pela instituição por causa da confusão de quarta-feira à tarde na Câmara Municipal de Porto Alegre. De acordo com a cinemateca, uma das integrantes da equipe do espaço cultural foi presa “de forma covarde e arbitrária” pelas equipes de segurança que atuavam no local. Em nota, a instituição pede "a compreensão de nossos parceiros, colaboradores e frequentadores, bem como a sua solidariedade, para juntos enfrentarmos este momento tão grave na história de nossa cidade".
A Cinemateca Capitólio Petrobras comunicou na tarde desta quinta-feira (12) que está suspendendo as atividades do espaço temporariamente. A decisão foi tomada pela instituição por causa da confusão de quarta-feira à tarde na Câmara Municipal de Porto Alegre. De acordo com a cinemateca, uma das integrantes da equipe do espaço cultural foi presa “de forma covarde e arbitrária” pelas equipes de segurança que atuavam no local. Em nota, a instituição pede "a compreensão de nossos parceiros, colaboradores e frequentadores, bem como a sua solidariedade, para juntos enfrentarmos este momento tão grave na história de nossa cidade".
A confusão na Câmara começou após a ordem do dia priorizar os projetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e, desta forma, adiantando o projeto que retirava benefícios de servidores concursados do município. O adiantamento foi feito para que todos os pleitos do Executivo, inclusive o de revisão da planta de valores do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), fosse votado antes do recesso. Para isso, Marchezan solicitou ao presidente do Legislativo, Valter Nagelstein (MDB), a convocação de sessões extraordinárias.
Ao tentar entrar na Câmara, os municipários foram barrados pela Guarda Municipal e pela Brigada Militar. Indignados com a situação, o aglomerado de pessoas começou a tentar invadir o local, porém foram barrados violentamente por sprays de pimenta, gás lacrimogêneo e cassetetes. Não havendo possibilidade para o prosseguimento dos trabalhos, Nagelstein deu por encerrada a sessão.
Retomada hoje, a sessão começou tensa. Ao chegar em frente à Câmara, esbarrava-se com portões fechados. Porém o acesso nas galerias havia sido garantido pelo juiz juiz Sidinei José Brzuska e, próximo das 10h, começou a ser liberado. Enquanto a Câmara retomava os trabalhos, municipários, que ainda estavam fora da sessão plenária, declararam greve indeterminada da categoria. A paralisação começa nessa quinta-feira e será efetivada no domingo (15)
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