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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 10:02

Servidores são impedidos de ingressar na Câmara de Porto Alegre

Municipários tentam ingressar na Câmara, mas acesso está fechado e gera concentração

Municipários tentam ingressar na Câmara, mas acesso está fechado e gera concentração


FREDY VIEIRA/JC
A situação é tensa pelo segundo dia consecutivo na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O acesso à área onde fica o Legislativo está fechado desde o começo da manhã. Por volta das 10h, começou a ser permitida a entrada de manifestantes ligados aos servidores municipais, mediante a identificação. Só será permitida a entrada do número de pessoas que cabe nas galerias do plenário. A sessão da Câmara deve ser aberta pela manhã, após o ingresso do público.
A situação é tensa pelo segundo dia consecutivo na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O acesso à área onde fica o Legislativo está fechado desde o começo da manhã. Por volta das 10h, começou a ser permitida a entrada de manifestantes ligados aos servidores municipais, mediante a identificação. Só será permitida a entrada do número de pessoas que cabe nas galerias do plenário. A sessão da Câmara deve ser aberta pela manhã, após o ingresso do público.
Assembleia da categoria em frente à Câmara aprovou também pela manhã greve por tempo indeterminado, que começa em 72 horas, que é a previsão da legislação de greve. Na área da Câmara, que fica na avenida Loureiro da Silva, próximo ao Centro da Capital, a Guarda Municipal faz a segurança nos acessos. Também um camburão do Batalhão de Choque da Brigada Militar (BM) está na área.    
O Sindicato dos Municipários (Simpa) e demais entidades do setor mobilizam o funcionalismo para evitar a votação de projetos da prefeitura que mexem em vantagens, alteram a carreira e ainda mudam o cálculo do IPTU, elevando o valor do tributo a mais de 50% dos donos de imóveis.
Desde as primeiras horas da manhã, manifestantes estão no local. Uma liminar obtida pelo vereador Mauro Zacher (PDT) na Justiça garantiu que a sessão prevista para esta quinta possa ser acompanhada pelo público. O presidente do Legislativo, Valter Nagelstein (PMDB), não queria que o acesso fosse permitido alegando segurança. Nessa quarta-feira (11), Nagelstein autorizou que o Batalhão de choque da Brigada Militar ingressasse no prédio do Legislativo para conter municipários que queriam ingressar no local. A medida foi criticada por vereadores e manifestantes. 
Na tarde dessa quarta-feira, houve confronto entre municipários e Guarda Municipal e Brigada Militar. No fim da tarde, a porta principal de acesso à Câmara se transformou em campo de batalha. A Guarda manteve o cerco, enquanto os manifestantes tentavam ingressar. Houve uso de sprays de pimenta e gás para dispersar. Também há registro de danos internos. A base governista tentará votar as matérias até a segunda-feira (16).
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