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Política

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 20:12

No limite do prazo eleitoral, Temer anuncia mais R$ 4 bilhões de microcrédito

"Inclusão social não se dá por meio de um mero programa assistencialista", diz Michel Temer

"Inclusão social não se dá por meio de um mero programa assistencialista", diz Michel Temer


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
 Em discurso no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira (5) que haja uma união "em torno do bem comum" após a eleição deste ano. "Na vida do Estado, existem dois momentos distintos, um político-eleitoral, em que as pessoas se comprometem, discutem planos, às vezes até exageram na disputa por qual é melhor, infelizmente. Outro momento, depois das eleições, é político-administrativo, em que todos devem unir-se em torno do bem comum", defendeu o presidente.
 Em discurso no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira (5) que haja uma união "em torno do bem comum" após a eleição deste ano. "Na vida do Estado, existem dois momentos distintos, um político-eleitoral, em que as pessoas se comprometem, discutem planos, às vezes até exageram na disputa por qual é melhor, infelizmente. Outro momento, depois das eleições, é político-administrativo, em que todos devem unir-se em torno do bem comum", defendeu o presidente.
Temer destacou que hoje uma autoridade pode fazer parte da situação, mas depois pode virar oposição, e que é preciso seguir o conceito de que "quem perdeu eleição vai fiscalizar, muitas vezes combater equívocos do governo, mas não destruí-lo".
No limite do prazo eleitoral, Temer fez o pronunciamento durante anúncio de mais R$ 4 bilhões de microcrédito para o Plano Progredir, destinado aos beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único do Governo Federal. Ele avaliou que, quando assumiu o governo, há cerca de dois anos, "apanhou problemas", mas também aperfeiçoou e melhorou programas sociais.
"Inclusão social não se dá por meio de um mero programa assistencialista, mas pela forma de fazer com que a pessoa progrida. Aí, depois do Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, criamos o Progredir." Segundo ele, a expectativa é de que, daqui a dez anos, o Plano Progredir dê certo e torne o Bolsa Família desnecessário.
Para Temer, o programa Progredir demonstra que o governo "estimula empreendedorismo" e não possui apenas programas pautados pelo assistencialismo. "Combate à pobreza não é pautado por assistencialismo, mas pela ideia da ascensão social que se faz por esse sistema que estamos adotando", reforçou.
Temer lembrou, assim como o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, que quando assumiu a Presidência diziam que ele iria "destruir a educação, a saúde e programas como Bolsa Família, Fies e Minha Casa Minha Vida". "Diferentemente, nós fizemos exatamente o oposto, convenhamos", rebateu Temer.
Beltrame disse que políticas e programas sociais foram fortalecidos no governo Temer. "O Bolsa Família, além de não ter acabado, está mais forte hoje, está mais transparente e tem melhor governança. Recebemos o Bolsa Família inchado e cheio de irregularidades, mas fizemos um pente fino, retiramos pessoas que recebiam indevidamente e abrimos espaço para quem necessita. Estamos no décimo mês consecutivo com fila zero", declarou o ministro.
Em tom de despedida, Beltrame fez agradecimentos e elogiou o presidente Temer por sua gestão. "O seu governo, presidente, mudou a forma de ver e trabalhar Bolsa Família. Estamos trabalhando do Bolsa Família sem proprietários, sem pessoas reféns de um troca-troca e uma ameaça permanente. Seu governo nunca mercantilizou com Bolsa Família", afirmou.
O presidente Temer aproveita os últimos dias permitidos pela lei eleitoral para tentar mostrar que o governo não está paralisado. Há o entendimento de que, a partir do dia 7 de julho, agentes públicos cujos cargos estejam em disputa na eleição não podem autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.
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