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Política

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 01:00

CNI ouve as propostas dos pré-candidatos

Em encontro promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, uma plateia composta de empresários ouviu seis pré-candidatos à presidência da República, e apresentou as propostas do setor industrial aos presidenciáveis, especificando ideias para aumentar a produtividade das empresas e estimular o crescimento da economia.
Em encontro promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, uma plateia composta de empresários ouviu seis pré-candidatos à presidência da República, e apresentou as propostas do setor industrial aos presidenciáveis, especificando ideias para aumentar a produtividade das empresas e estimular o crescimento da economia.
Abrindo o evento, às 9h de ontem, Geraldo Alckmin (PSDB) citou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao defender uma redução no Imposto de Renda para Pessoa Jurídica, gerando aplausos na plateia. O tucano novamente minimizou os resultados das pesquisas eleitorais. Ele tentou mostrar otimismo e procurou enaltecer suas alianças partidárias, que devem garantir maior tempo em propaganda de rádio e televisão durante a campanha eleitoral.
Em seguida, a pré-candidata da Rede, a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, disse que uma visão dogmática favorável ao mercado na Petrobras gerou prejuízos à sociedade e à estatal. Ao comentar a greve dos caminhoneiros, que provocou uma queda na atividade industrial de 10,9% e foi deflagrada pela alta no preço dos combustíveis, a presidenciável apontou erro da antiga direção da empresa ao repassar a alta no dólar diariamente ao consumidor.
O último candidato da manhã, o deputado federal de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi interrompido por aplausos diversas vezes. O parlamentar defendeu uma agenda liberal, com a ampliação do poder da iniciativa privada na economia, mas não conseguiu dar detalhes de nenhuma de suas propostas. Aos empresários, repetiu ideias como a de pôr militares em eventual ministério e anunciou que já tem o apoio de 110 deputados.
No início da tarde, o ex-ministro da Fazenda e pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles disse que baseará sua campanha nas experiências que teve nos governos de Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - de quem foi presidente do Banco Central. Meirelles conta com a propaganda eleitoral na TV para convencer eleitores de que foi responsável por crescimento econômico da Era Lula, captando votos dos lulistas, e da recuperação no governo Temer.
Falando em seguida, Ciro Gomes (PDT) chamou Michel Temer de "quadrilheiro" e foi vaiado por empresários ao dizer que vai rediscutir a reforma trabalhista. Ciro disse não ter poder para revogar a reforma trabalhista, mas que seu compromisso é retomar a discussão. Ele chamou a mudança na legislação feita pelo Congresso de "selvageria" e disse estar do lado dos trabalhadores.
Encerrando o encontro, com sua fala a partir das 15h, o senador Alvaro Dias (Pode-PR) defendeu que a indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) seja feita por meio de lista tríplice, seguindo critérios de meritocracia - propostas semelhantes tramitam no Congresso Nacional. Em crítica ao tribunal, Dias disse que atualmente as leis são "interpretadas ao sabor de conveniências e circunstâncias" pelos ministros. Ele afirmou que a medida poderia "eliminar suspeições" que pairam sobre decisões de ministros da corte.
 
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