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Política

- Publicada em 02 de Julho de 2018 às 01:00

Barroso autoriza PF a continuar investigando o presidente Temer

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, na sexta-feira, a Polícia Federal (PF) a continuar investigando o presidente Michel Temer (MDB) no inquérito dos Portos durante o recesso, que começou na última quinta-feira. O procedimento apura se o presidente teria se envolvido em um esquema de corrupção para beneficiar empresas do setor portuário. No despacho, o ministro afirma que há um "volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas" até agora pela Polícia Federal no âmbito da investigação. Conclui dizendo que "autoriza o delegado de Polícia Federal, Dr. Cleyber Malta Lopes, a prosseguir com as diligências de investigação até que venha aos autos a manifestação da Procuradoria-Geral da República" (PGR).
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, na sexta-feira, a Polícia Federal (PF) a continuar investigando o presidente Michel Temer (MDB) no inquérito dos Portos durante o recesso, que começou na última quinta-feira. O procedimento apura se o presidente teria se envolvido em um esquema de corrupção para beneficiar empresas do setor portuário. No despacho, o ministro afirma que há um "volume expressivo de providências já tomadas e um conjunto relevante de informações obtidas" até agora pela Polícia Federal no âmbito da investigação. Conclui dizendo que "autoriza o delegado de Polícia Federal, Dr. Cleyber Malta Lopes, a prosseguir com as diligências de investigação até que venha aos autos a manifestação da Procuradoria-Geral da República" (PGR).
Não há decisão sobre a prorrogação do inquérito por 60 dias. A Polícia Federal foi autorizada por Barroso a continuar a investigação durante o recesso, até que venha manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre o pedido de prorrogação. O prazo não foi decidido.
Barroso aceitou o pedido do delegado Cleyber Malta Lopes sem ouvir a manifestação da Procuradoria-Geral da República, já que não haveria tempo de a PGR se manifestar antes do recesso do Judiciário, que começou na última quinta-feira. Barroso até oficiou a PGR sobre a prorrogação, mas optou por já determinar a continuidade da investigação.
A investigação, que tem causado transtornos ao presidente por ter avançado sobre amigos e familiares de Temer, foi iniciada a partir das delações de ex-executivos do Grupo J&F, controlador da JBS. Nas interceptações telefônicas da Operação Patmos, a Polícia Federal flagrou uma articulação entre o ex-assessor presidencial Rodrigo da Rocha Loures (MDB) e um executivo da empresa Rodrimar, Ricardo Mesquita, para publicação de um decreto presidencial que poderia favorecer a empresa, concessionária de áreas no porto de Santos.
Além de ter captado conversas frequentes entre Mesquita e Rocha Loures, a PF também flagrou um diálogo entre Loures e Temer no dia 4 de maio do ano passado, no qual eles falam sobre o Decreto dos Portos, que ampliou o período para as empresas explorarem áreas portuárias de 25 para 35 anos, podendo ser prorrogados até 70 anos.
Outro personagem desse caso é o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, amigo de Temer. Em sua delação, o ex-executivo da J&F Ricardo Saud disse que pagou R$ 1 milhão ao coronel, supostamente a pedido de Temer.
 
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