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Política

- Publicada em 02 de Julho de 2018 às 01:00

PP avalia apoio a projetos de Marchezan na Câmara

Presidente municipal do PP diz que não haverá deliberação sobre como vereadores devem votar

Presidente municipal do PP diz que não haverá deliberação sobre como vereadores devem votar


JONATHAN HECKLER/Arquivo/JC
Marcus Meneghetti
Em uma tentativa de superar a resistência de alguns vereadores ao pacote de 13 projetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o diretório municipal do PP se reúne hoje na Câmara Municipal de Porto Alegre para discutir o apoio da bancada a todas as propostas - inclusive àquelas mais polêmicas, como a revisão da planta do IPTU, a retirada de direitos dos servidores públicos municipais e a criação de uma previdência complementar para o funcionalismo.
Em uma tentativa de superar a resistência de alguns vereadores ao pacote de 13 projetos do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o diretório municipal do PP se reúne hoje na Câmara Municipal de Porto Alegre para discutir o apoio da bancada a todas as propostas - inclusive àquelas mais polêmicas, como a revisão da planta do IPTU, a retirada de direitos dos servidores públicos municipais e a criação de uma previdência complementar para o funcionalismo.
O presidente municipal do PP, Kevin Krieger, explicou que, no encontro de hoje, o vice-prefeito Gustavo Paim (PP) vai fazer uma apresentação aos vereadores sobre o impacto de cada proposta nas finanças do município.
"O vice-prefeito vai apresentar os projetos para os vereadores e os membros do diretório. É uma questão mais explicativa", explicou. Krieger também garantiu que a ideia não é interferir no voto dos vereadores que já se manifestaram contrários a algumas matérias - como, por exemplo, Ricardo Gomes (PP), que já declarou publicamente que vai votar contra o projeto do IPTU, pois este aumenta a alíquota para quase a metade dos porto-alegrenses. "O diretório não vai deliberar sobre como os vereadores devem votar", esclareceu o presidente do PP da Capital.
No ano passado, quando o texto com mudanças no IPTU foi enviado pela primeira vez, Marchezan já teve dificuldades em conseguir votos dentro da própria base aliada (que, aliás, é minoria na Câmara). Houve resistência entre os quatro vereadores do próprio PP.
Na ocasião, Cassiá Carpes (PP) e Mônica Leal (PP) avaliaram que não dava para votar o projeto do jeito que estava. Gomes, que ocupava a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, chegou a renunciar ao cargo por não concordar com as alterações no IPTU.
No ano passado, o projeto do IPTU foi rejeitado, e a prefeitura decidiu reapresentá-lo neste ano.
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