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Política

- Publicada em 02 de Julho de 2018 às 01:00

Testemunha diz que ex-secretário mandou 'triturar documentos'

Ao decretar a prisão preventiva do ex-secretário de Transportes e Logística Laurence Casagrande Lourenço, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, citou o depoimento de uma testemunha que revelou supostas ordens para "triturar documentos". O ex-chefe da pasta, que chegou a presidir a Dersa, é alvo da Operação Pedra no Caminho, investigação sobre desvios de R$ 600 milhões do Rodoanel Norte. A magistrada ordenou também a custódia por tempo indeterminado do ex-diretor da Dersa Pedro da Silva.
Ao decretar a prisão preventiva do ex-secretário de Transportes e Logística Laurence Casagrande Lourenço, a juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo, citou o depoimento de uma testemunha que revelou supostas ordens para "triturar documentos". O ex-chefe da pasta, que chegou a presidir a Dersa, é alvo da Operação Pedra no Caminho, investigação sobre desvios de R$ 600 milhões do Rodoanel Norte. A magistrada ordenou também a custódia por tempo indeterminado do ex-diretor da Dersa Pedro da Silva.
Na decisão, a juíza cita o depoimento de uma testemunha "que trabalhou como secretária pessoal de Laurence Casagrande por sete anos até sua exoneração, em 2018".
"Revelou que o investigado determinou que documentos fossem triturados ou o fez pessoalmente", relata Maria Isabel do Prado. Segundo a juíza, Pedro da Silva "figurou como um dos principais e mais influentes integrantes da organização criminosa no cargo de diretor de Engenharia da Dersa, somente subordinado a Laurence Casagrande". 
A magistrada ainda justifica a prisão preventiva: "Não obstante a ciência sobre as investigações em curso, conforme divulgadas pela imprensa antes da deflagração das medidas de busca e apreensão e prisões, os investigados não se afastaram de cargos e funções públicas, sendo Laucence, até o dia do cumprimento das medidas, presidente da Cia Energética de São Paulo".
 
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