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Política

- Publicada em 29 de Junho de 2018 às 01:00

A 100 dias da eleição, 41% não têm candidato

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) está tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva (Rede) na corrida ao Palácio do Planalto em um cenário sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa. Mas nesse mesmo cenário de pesquisa estimulada sem o nome de Lula - que foi condenado na Lava Jato, está preso e pode ser impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa -, a chamada taxa de alienação, que considera a soma de abstenções com votos brancos e nulos, alcançou 41%.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) está tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva (Rede) na corrida ao Palácio do Planalto em um cenário sem a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa. Mas nesse mesmo cenário de pesquisa estimulada sem o nome de Lula - que foi condenado na Lava Jato, está preso e pode ser impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa -, a chamada taxa de alienação, que considera a soma de abstenções com votos brancos e nulos, alcançou 41%.
Segundo o cientista político Antonio Lavareda, essa indefinição é inédita a 100 dias das eleições desde a redemocratização do País. Como comparação, em pesquisa feita entre os dias 1 e 2 de julho de 1989, o candidato Fernando Collor de Mello, então no PRN, tinha 40% das intenção de voto, segundo o Datafolha. Leonel Brizola (PDT) aparecia em segundo lugar, com 12% em uma eleição caracterizada pela fragmentação de candidatos ao Planalto - foram 22 ao todo.
Quando o nome de Lula foi apresentado aos entrevistados pelo Ibope, a taxa de eleitores sem candidato na eleição de 2018 caiu para 28%, mesmo número da eleição presidencial de 2014 - quando o petista estava entre os nomes pesquisados.
Para Lavareda, isso indica que o voto desses eleitores indefinidos vai se distribuir entre todos os pré-candidatos, ainda que a tendência é a maioria migrar para um presidenciável da esquerda. Esse cenário dificulta o cálculo político das elites partidárias, que esperam encontrar nas pesquisas um rumo para definir alianças e candidaturas.
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