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eleições 2018

- Publicada em 29 de Junho de 2018 às 01:00

Sem Lula, Bolsonaro e Marina estão empatados na corrida presidencial

No levantamento, Bolsonaro aparece com 17% das intenções de voto

No levantamento, Bolsonaro aparece com 17% das intenções de voto


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) estão tecnicamente empatados na liderança da corrida presidencial em um cenário para o primeiro turno sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aponta pesquisa Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e a ex-senadora Marina Silva (Rede) estão tecnicamente empatados na liderança da corrida presidencial em um cenário para o primeiro turno sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aponta pesquisa Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quinta-feira.
No levantamento, Bolsonaro aparece com 17% das intenções de voto, enquanto Marina tem 13%. A margem é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o que configura empate técnico entre os pré-candidatos.
Em seguida, também tecnicamente empatados, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 8% e Geraldo Alckmin (PSDB), com 6%. Votos brancos e nulos somam 33%.
No cenário com o nome de Lula, o petista aparece em primeiro lugar, com 33% das intenções de voto. Bolsonaro, com 15%, é o segundo. Marina, em terceiro, tem 7%. Ciro Gomes e Geraldo Alckmin aparecem com 4% dos votos. Brancos e nulos chegam a 22%.
Em relação à rejeição dos pré-candidatos, cerca de um terço dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum em Fernando Collor de Mello (32%), Jair Bolsonaro (32%) e Lula (31%). Geraldo Alckmin foi citado por 22%, Ciro Gomes e Marina Silva por 18% dos entrevistados cada um.
A pesquisa também mostrou que a insatisfação com o governo do presidente Michel Temer (MDB)aumentou. O percentual de eleitores que avalia a gestão como ruim ou péssima subiu de 72% em março para 79% em junho. Foi a pior avaliação do governo desde o início de seu mandato. Apenas 4% consideram o governo ótimo ou bom. Segundo o levantamento, 63% dos brasileiros acreditam que o governo de Michel Temer é pior do que o de Dilma Rousseff (PT).
A pesquisa CNI-Ibope ouviu 2 mil pessoas em 128 municípios, entre os dias 21 a 24 de junho. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02265/2018.

Aliados minimizam estagnação de Alckmin em sondagem

Aliados do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), presentes no evento de lançamento da pré-candidatura do apresentador de TV José Luiz Datena ao Senado pelo DEM, minimizaram o resultado da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 28, que mostrou que o presidenciável tucano continua sem força na preferência dos eleitores brasileiros.
De acordo com o levantamento de hoje, o primeiro feito pelo Ibope em parceria com o CNI sobre o ciclo eleitoral Presidencial deste ano, o tucano está com 6% das intenções de voto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo patamar visto no último Datafolha, divulgado no início do mês. Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 17%, empatado tecnicamente com Marina Silva (Rede), que tem 13%. Ciro Gomes (PDT) fica com 8% das intenções de voto, e Álvaro Dias (Podemos) aparece com 3%. Fernando Collor (PTC) e Fernando Haddad (PT) têm 2%. Henrique Meirelles (MDB), Rodrigo Maia (DEM), Flávio Rocha (PRB), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela d'Ávila (PCdoB) estão empatados com 1%.
Ex-prefeito da capital paulista e pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, João Doria evitou comentar diretamente os números da pesquisa, mas disse entender que ainda há tempo para fazer a pré-candidatura de Alckmin decolar. "A política sempre demonstra que cada dia é uma eternidade. Temos tempo ainda para a consolidação, sua recuperação, e como tal, um candidato fortalecido e vencedor", minimizou.
Em meio a rumores de que aliados do PSDB começam a discutir a substituição do ex-governador por Doria na chapa que concorrerá ao Palácio do Planalto, o ex-prefeito reiterou que tal alternativa não está à mesa. "Não existe plano B ou C. Existe um plano A, de Alckmin", disse. "Uma boa coligação aqui em São Paulo vai ajudar muito Alckmin a caminhar ao segundo turno."
Também presente no evento de lançamento de Datena ao Senado, o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), disse que o Ibope de hoje não traz muita novidade. "Temos, pela primeira vez, um número muito grande de indecisos, brancos, nulos. Acho que ainda tem muita água para rolar", comentou.
Para Kassab, cujo partido indicou apoio a Alckmin desde o ano passado, mesmo a pontuação de Bolsonaro precisa ser colocado em perspectiva. "Quem está bem? A diferença de Bolsonaro para o pelotão dos embolados é só de dez pontos. Dez pontos não são nada", avaliou.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também minimizou o resultado da sondagem divulgada nesta quinta-feira. "A gente vê que os números não trazem muita novidade, são uma demonstração de que todos têm muita dificuldade", disse. O parlamentar ainda desconversou sobre o estado das negociações entre seu partido e Alckmin, que já declarou que uma aliança com o DEM é "tudo o que quer". "No momento certo a gente vai decidir".