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Política

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 01:00

Relator levará rescisão de acordo da J&F para plenário do Supremo

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que levará ao plenário a análise da rescisão do acordo de delação premiada de executivos da J&F, controladora da JBS.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que levará ao plenário a análise da rescisão do acordo de delação premiada de executivos da J&F, controladora da JBS.
O magistrado autorizou, porém, que, antes disso, fossem coletadas provas sobre os acordos de Joesley e Wesley Batista, os donos do grupo, e dos ex-diretores Ricardo Saud e Francisco de Assis, que estão com as delações em risco.
"Defiro, nos presentes termos, as diligências solicitadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e em respeito aos preceitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa, impende determinar a dilação probatória como aqui deferida, e assim que concluída a instrução, colhidas as alegações finais, o feito deve ser de pronto remetido ao pleno para decisão colegiada sobre a rescisão", escreveu o ministro em manifestação nesta quarta-feira.
Edson Fachin determinou cinco dias para que os advogados da J&F e a PGR especifiquem as provas que pretendem produzir e as testemunhas que querem ouvir.
O acordo da J&F foi assinado em maio do ano passado, mas está em questionamento desde setembro, quando o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a rescisão, por omissão de fatos e má-fé.
O principal fato denunciado por Janot foi a omissão do ex-procurador Marcello Miller no caso. Ele teria dado orientações à J&F enquanto ainda era integrante do Ministério Público Federal.
Nesta semana, a Procuradoria do Distrito Federal denunciou Miller e Joesley Batista em relação a esse caso.
 
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