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Política

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 01:00

PT e até Lula cogitam plano B, afirma Tarso

Tarso Genro rechaça aliança com legendas 'coniventes com o golpe'

Tarso Genro rechaça aliança com legendas 'coniventes com o golpe'


/CLAITON DORNELLES/JC
O ex-governador Tarso Genro (PT) afirmou acreditar que todo o PT e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já pensam em um plano B para a disputa presidencial de outubro. Segundo Tarso, os petistas só não admitem, publicamente, por ainda terem expectativa de reversão da condenação do ex-presidente, que está preso desde abril.
O ex-governador Tarso Genro (PT) afirmou acreditar que todo o PT e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já pensam em um plano B para a disputa presidencial de outubro. Segundo Tarso, os petistas só não admitem, publicamente, por ainda terem expectativa de reversão da condenação do ex-presidente, que está preso desde abril.
"Acho que todo o partido e o próprio Lula estão pensando no plano B, mas não verbalizam isso por razões óbvias. Da minha parte, o enigma é diferente: qual é o sistema de alianças que vai orientar este plano B? É isso que deveria determinar este plano", disse Tarso.
Para ele, o PT não deveria selar alianças com "personalidades e partidos coniventes com o golpe". Apesar do discurso esperançoso de petistas, o próprio Lula tem se mostrado descrente quanto às chances de vitória na próxima terça-feira, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará novo pedido de libertação do ex-presidente.
A situação de Lula é, cada vez mais, alvo de intenso debate nas reuniões internas do PT. Na segunda-feira da semana passada, o conselho político da sigla, criado após a prisão de Lula, voltou a discutir a possibilidade de antecipação do nome do vice na chapa presidencial. O tesoureiro do PT, Emídio de Souza, e o vice-presidente Márcio Macedo se opuseram à proposta.
Um dos participantes, o ex-ministro Aloizio Mercadante, manifestou preocupação com a falta de porta-vozes credenciados para falar em nome do PT na pré-campanha. Na reunião, que foi gravada para que fosse exibida a Lula, o ex-ministro Franklin Martins também mostrou-se apreensivo quanto à ausência de uma estratégia de curto prazo.
Petistas discutiram, ainda, a necessidade de realização de pesquisas sobre a viabilidade eleitoral de nomes alternativos ao de Lula ao Planalto. Presente, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, insistiu na importância de organização da pré-campanha. Cotado para assumir a candidatura, o ex-prefeito Fernando Haddad participou da reunião.
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