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Política

- Publicada em 22 de Junho de 2018 às 01:00

Ex-secretário de Alckmin é preso no caso do Rodoanel

A Polícia Federal (PF) realizou, nesta quinta-feira, a Operação Pedra no Caminho, que apura crimes praticados por agentes públicos e empresários durante as obras do trecho norte do Rodoanel. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o superfaturamento na obra chega a mais de R$ 600 milhões.
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta quinta-feira, a Operação Pedra no Caminho, que apura crimes praticados por agentes públicos e empresários durante as obras do trecho norte do Rodoanel. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o superfaturamento na obra chega a mais de R$ 600 milhões.
Um dos alvos de mandado de prisão é Laurence Casagrande Lourenço, que, durante o governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, foi presidente da Dersa, estatal responsável por obras rodoviárias paulistas, e secretário de Logística e Transportes. Atualmente, Lourenço preside a Companhia Energética de São Paulo (Cesp).
Ao todo, foram cumpridos mandados de prisão temporária e 56 de busca e apreensão. Até agora, estão detidas 14 pessoas. Além de Lourenço, outro seis ex-funcionários e atuais servidores da Dersa foram presos.
Eles são suspeitos de corrupção, organização criminosa, fraude à licitação, crime contra a ordem econômica e desvio de verbas pública. As obras do trecho norte começaram em 2013, durante a gestão de Alckmin, e ainda não foram concluídas. Os investigadores apontam que no lote 1 da obra houve sobrepreço de até 430%; no lote 2, de 987%; e no 3, de até 1.223%.
Em nota, a Dersa afirma que a empresa e o governo de São Paulo "são os maiores interessados acerca do andamento do processo". Também em nota, a gestão de Márcio França (PSB), sucessor de Alckmin no governo paulista, afirma que abriu uma sindicância. A equipe da pré-candidatura de Alckmin à presidência informou que o ex-governador apoia as investigações.
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