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Governo inclui fatia da União na Eletropaulo em Programa de Desestatização
Autoridades do setor reduziram a projeção de carga no Sistema Interligado Nacional
ALF RIBEIRO/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O presidente Michel Temer (MDB) acatou recomendação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e incluiu a fatia que a União detém no capital social da Eletropaulo no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão, formalizada em decreto no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (21) também determina que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) será o responsável pela execução e acompanhamento dos atos necessários à venda da participação da União na empresa de energia - que ao todo soma 13.342.642 ações ordinárias.
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O presidente Michel Temer (MDB) acatou recomendação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e incluiu a fatia que a União detém no capital social da Eletropaulo no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão, formalizada em decreto no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (21) também determina que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) será o responsável pela execução e acompanhamento dos atos necessários à venda da participação da União na empresa de energia - que ao todo soma 13.342.642 ações ordinárias.
A iniciativa do governo ocorre depois da compra da Eletropaulo pela italiana Enel, por R$ 5,55 bilhões. O negócio foi fechado em leilão na B3 no dia 4 de junho. A partir daí, os acionistas que não haviam aderido à oferta pública de ações tinham 30 dias para decidir pela adesão ou não. Na ocasião, se apurou que a União, com 7,97% das ações da concessionária, não conseguiu vender sua participação porque os papéis estavam como garantia de uma ação antiga.
A americana AES e o Bndes estão entre os principais acionistas da distribuidora de São Paulo, com 35,57% de participação na empresa. A Enel venceu o leilão com uma oferta de R$ 45,22 por ação enquanto o lance da rival Neoenergia foi de R$ 39,53. A operação já tem aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).