Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Falsa bomba suspende reunião para analisar projeto dos agrotóxicos
Presidente da comissão especial chamou ação de 'brincadeira de mau gosto'
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Agência Brasil
Uma mala com uma bomba falsa foi encontrada na manhã desta quarta-feira (20) na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei dos agrotóxicos. A presidente da comissão, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), disse que o episódio era uma "brincadeira de mau gosto" e informou que já há imagens de quem teria deixado a mala na sala.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
Uma mala com uma bomba falsa foi encontrada na manhã desta quarta-feira (20) na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei dos agrotóxicos. A presidente da comissão, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), disse que o episódio era uma "brincadeira de mau gosto" e informou que já há imagens de quem teria deixado a mala na sala.
A deputada disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso. Pela coincidência com a abertura da ordem do dia no plenário da Casa, a deputada suspendeu a sessão até as 15h e disse que na volta anunciará se a votação do relatório do deputado Luiz Nishimori (PR-PR) será votado ainda hoje.
O PL é polêmico e alvo de uma queda de braço de empresários ruralistas contra ambientalistas e órgãos do governo como, por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), que se posicionaram contrário à proposta.
O projeto modifica o sistema de registro, controle e uso de agrotóxicos e insumos agrícolas similares no País e simplifica a autorização para produção e comércio de pesticidas, o que na prática revoga a atual lei de agrotóxicos. Uma das mudanças é na denominação de agrotóxicos para "produto fitossanitário" ou "produto de controle ambiental", e prevê que a legislação não se baseie mais na noção de "perigo" do pesticida, mas que se faça uma avaliação de risco à saúde humana a partir da dosagem de substância tóxica contida no produto.