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Política

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 01:00

Supremo absolve Gleisi de todas as acusações

Uma das principais lideranças do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do partido, foi absolvida ontem à noite, por 3 votos contra 2, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), das acusações de corrupção passiva majorada (desclassificada para o delito de falsidade ideológica eleitoral) e lavagem de dinheiro. Na mesma decisão, também foi absolvido seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues.

Uma das principais lideranças do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do partido, foi absolvida ontem à noite, por 3 votos contra 2, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), das acusações de corrupção passiva majorada (desclassificada para o delito de falsidade ideológica eleitoral) e lavagem de dinheiro. Na mesma decisão, também foi absolvido seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues.

Os ministros da segunda turma do STF entenderam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não conseguiu apresentar provas das acusações que foram feitas. De acordo com a denúncia, Gleisi e Paulo Bernardo pediram e receberam propina no valor de R$ 1 milhão, paga em espécie e em parcelas, com valores que teriam sido desviados da Petrobras para financiar a campanha da petista ao Senado em 2010. Kugler teria operacionalizado a entrega, acertada entre Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e Alberto Youssef, doleiro.

Relator da Lava Jato no STF, Fachin entendeu que a PGR não conseguiu comprovar que a petista recebeu dinheiro em troca de contrapartida e, portanto, ela não poderia ser condenada por corrupção passiva e consequente lavagem de dinheiro. No entanto, o magistrado entendeu que os investigadores conseguiram comprovar ao menos uma entrega de dinheiro. Com isso, desclassificou a conduta imputada a Gleisi pela PGR e lhe atribuiu responsabilidade por caixa-2. Seu voto foi seguido por Celso de Mello.

A divergência foi aberta por Dias Toffoli, que votou por rejeitar a denúncia. Para ele, ao suprimir os depoimentos dos colaboradores, "restam apenas elementos indiciais" que não permitem concluir a prática de crime. As defesas dos acusados sustentaram que a denúncia foi oferecida apenas com base na palavra dos delatores. Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski seguiram o voto de Toffoli, inocentando os denunciados de todas as acusações.

A investigação foi aberta em março de 2015, a partir da primeira lista de parlamentares alvos da operação elaborada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

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