O pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, reiterou ontem que não conversa com o MDB sobre uma aliança no plano nacional neste momento, uma vez que o partido tem candidatura própria, a do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
O tucano também minimizou a dificuldade em fechar alianças e lembrou que nenhum outro pré-candidato fez as parcerias ainda.
"Nós já temos aliança encaminhada com quatro partidos. Agora, com o MDB não tem conversa, porque eles têm candidato", afirmou o ex-governador de São Paulo, que concedeu entrevista pela manhã à rádio Jovem Pan. "O fato é que, por causa das mudanças eleitorais, as decisões de aliança e de vice, que eram sempre em junho, agora serão no final de julho ou no início de agosto", resumiu.
Alckmin evitou comentar sobre se a baixíssima popularidade do presidente Michel Temer (MDB) não seria "tóxica" para a sua campanha, mas ressaltou a importância de estabelecer pontes e canais de diálogo.
O ex-governador ainda elogiou o trabalho que dois tucanos - o ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o ex-presidente Fernando Henrique Cardosos - têm feito por sua campanha.
Geraldo Alckmin também procurou desfazer a polêmica criada após ter chamado o Temer de "ilegítimo", dizendo que foi mal entendido.