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Política

- Publicada em 19 de Junho de 2018 às 01:00

Ex-senador Estêvão é 'dono da Papuda', diz delegado

A Polícia Civil do Distrito Federal fez buscas nas celas em que estão presos o ex-senador pelo Distrito Federal Luiz Estêvão (à época no MDB, atualmente no PRTB) e os ex-ministros Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e José Dirceu (PT-SP), na Penitenciária da Papuda. Durante a operação, na tarde de domingo, foram apreendidos chocolates, pendrives e uma tesoura, atribuídos a Estêvão, além de anotações que teriam sido feitas tanto por Geddel quanto por Dirceu.
A Polícia Civil do Distrito Federal fez buscas nas celas em que estão presos o ex-senador pelo Distrito Federal Luiz Estêvão (à época no MDB, atualmente no PRTB) e os ex-ministros Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e José Dirceu (PT-SP), na Penitenciária da Papuda. Durante a operação, na tarde de domingo, foram apreendidos chocolates, pendrives e uma tesoura, atribuídos a Estêvão, além de anotações que teriam sido feitas tanto por Geddel quanto por Dirceu.
Os policiais suspeitam de um suposto esquema de privilégios, envolvendo agentes públicos, aos três internos. Há informações, segundo os investigadores, de que Estêvão atua como o "dono do presídio".
Durante a ação, foi encontrada uma anotação na qual Dirceu registraria a necessidade de autorização do ex-senador para conseguir burlar horário de visitas. "Pedir para Luiz Estêvão conseguir a visita de um menor fora do horário" era o teor, segundo o delegado Thiago Boeing, um dos responsáveis pelo caso. Dirceu, Geddel e Estêvão estão presos em alas do Centro de Detenção Provisória da Papuda, destinada a políticos. O ex-senador já é investigado por fazer reformas em benefício próprio no local e manter itens como uma máquina e cápsulas de café Nespresso.
A operação, batizada de Bastilha, foi deflagrada durante o segundo tempo do jogo entre Brasil e Suíça, no domingo. Estêvão divide uma das maiores celas do local apenas com Dirceu, situação que é considerada atípica, pois caberiam ao menos mais cinco pessoas.
Com a chegada dos policiais, ele teria pedido para ir ao banheiro, mas a autorização foi negada. Na sequência, teria tentado se desfazer de cinco pendrives, que foram notados e apreendidos.
Na biblioteca, também foram recolhidas pilhas de documentos com informações das empresas de Estêvão. "Mais parecia um escritório dele do que um local de uso comum", afirmou Boeing.
 
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