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Política

- Publicada em 15 de Junho de 2018 às 13:03

Com ida de Temer ao Paraguai, Cármen Lúcia deve assumir Presidência nesta segunda

Esta será a segunda vez que a presidente do STF assume o cargo este ano, a primeira foi em abril

Esta será a segunda vez que a presidente do STF assume o cargo este ano, a primeira foi em abril


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
Com a viagem do presidente Michel Temer ao Paraguai, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve assumir o comando do País na próxima segunda-feira (18). Esta será a segunda vez que Cármen assume a Presidência da República este ano. A primeira foi em abril, quando Temer viajou ao Peru.
Com a viagem do presidente Michel Temer ao Paraguai, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, deve assumir o comando do País na próxima segunda-feira (18). Esta será a segunda vez que Cármen assume a Presidência da República este ano. A primeira foi em abril, quando Temer viajou ao Peru.
Isso tem acontecido porque não há vice na linha sucessória e toda vez que Temer viaja para o exterior, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também são obrigados a se ausentar do País. A explicação para essa situação está na legislação eleitoral. Pelas regras, quem quiser disputar a eleição não pode exercer nenhuma função no Executivo no período de seis meses anteriores ao pleito.
A mesma regra serve para a substituição do presidente da República. Se Maia e Eunício quisessem cumprir sua função na linha de sucessão, não poderiam ser candidatos em outubro. Para evitar um problema com a Justiça Eleitoral, Maia vai viajar no fim de semana para Portugal e Eunício, para Buenos Aires.
Temer deve fazer uma bate e volta para Assunção na segunda-feira para participara da Cúpula do Mercosul. Os presidentes do Congresso devem retornar ao País na terça-feira (9). Essa regra eleitoral fez Temer desistir de viajar para a Ásia em maio, quando ficaria quase dez dias fora do Brasil. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), estuda apresentar um projeto para alterar esse entendimento - e evitar que situações como essa voltem a acontecer no futuro.
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