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Política

- Publicada em 15 de Junho de 2018 às 01:00

Moro diz que não há desrespeito em manter delações

O juiz Sérgio Moro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda aguarda publicação do acórdão da 2ª Turma do STF (que determinou o envio para a Justiça Federal de São Paulo dos depoimentos de 10 delatores da Odebrecht) para decidir sobre sua competência para julgar o caso do sítio de Atibaia. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado de ter sido beneficiado com reformas no local no valor de R$ 920 mil, feitas pelas construtoras Odebrecht e OAS e pelo pecuarista José Carlos Bumlai.
O juiz Sérgio Moro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda aguarda publicação do acórdão da 2ª Turma do STF (que determinou o envio para a Justiça Federal de São Paulo dos depoimentos de 10 delatores da Odebrecht) para decidir sobre sua competência para julgar o caso do sítio de Atibaia. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado de ter sido beneficiado com reformas no local no valor de R$ 920 mil, feitas pelas construtoras Odebrecht e OAS e pelo pecuarista José Carlos Bumlai.
 Em ofício encaminhado na noite desta quarta-feira ao ministro Dias Toffoli, Moro afirmou que não vê desrespeito à decisão da 2ª Turma, uma vez que o acórdão ainda não foi publicado, e que decidirá em auto apartado sobre as chamadas "exceções de incompetência", apresentadas pela defesa de Lula e que argumentam que a Justiça Federal de Curitiba não tem competência para julgar o caso do sítio, devendo encaminhar os autos para a Justiça paulista.
Em 24 de abril, a 2ª Turma do STF decidiu retirar de Moro trechos da delação de ex-executivos da construtora Odebrecht que envolvem Lula, no qual falaram sobre o sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula. Os ministros decidiram que não havia relação com a Petrobras e a Operação Lava Jato.
Não foi discutida, especificamente, a manutenção com Moro das duas ações que envolvem os depoimentos - o processo da reforma do sítio e a ação que trata especificamente de vantagens indevidas pagas pela Odebrecht em favor de Lula, como a compra de um prédio para ser a sede do Instituto Lula, que nunca foi usado, e uma cobertura vizinha à do ex-presidente em São Bernardo do Campo. A defesa de Lula pediu a Moro que encaminhasse os processos para a Justiça paulista, mas Moro recusou.
 
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