Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 02:00

Presidenciáveis se posicionam sobre privatização e tributos

Pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo DEM, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), se posicionou contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil. Ele foi o primeiro entrevistado da sabatina promovida pelo Sindicato Nacional de Auditores Fiscais e o jornal Correio Braziliense, realizada no dia de ontem.
Pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo DEM, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), se posicionou contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil. Ele foi o primeiro entrevistado da sabatina promovida pelo Sindicato Nacional de Auditores Fiscais e o jornal Correio Braziliense, realizada no dia de ontem.
"A Petrobras não precisa ter o monopólio. Pode continuar existindo, num tamanho menor. O que não pode é ser estatal única", afirmou Maia ao ser questionado sobre privatizações. Sobre o Banco do Brasil, o deputado afirmou que, no momento, não se deve pensar em privatizar a instituição financeira.
O tema das privatizações foi abordado também por outros presidenciáveis. Marina Silva (Rede) se posicionou contra a privatização da Petrobras e dos bancos oficiais Caixa e Banco do Brasil. "Em primeiro lugar, não sou favorável às privatizações da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Agora, acho que é possível que algumas empresas sejam privatizadas", disse.
Já o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) optou por falar dissociando sua imagem do governo. Para ele, o fato de ter participado do governo do presidente Michel Temer (MDB) não atrapalha sua candidatura. "Absolutamente (não atrapalha). O que importa é a trajetória de sucesso. Fizemos um trabalho que gerou uma recuperação enorme do País, saímos de uma recessão enorme e o País voltou a crescer.", afirmou o emedebista, que foi lançado como pré-candidato do partido pelo próprio Temer, que desistiu de tentar reeleição.
O pré-candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro, se posicionou contra a criação de mais tributos para a classe alta e o empresariado. "A minha opinião é de não ter imposto sobre grandes fortunas nem de herança e nem tributar mais ainda essa área (lucros de grandes empresas)", disse.
Na sequência, Ciro Gomes (PDT) utilizou o espaço da sua fala para criticar a resposta de Bolsonaro sobre tributação. De acordo com Ciro, o Brasil precisa ter uma tributação mais progressiva sobre herança e renda e é preciso "diminuir a incidência de impostos sobre a classe média, principalmente sobre o imposto de renda".
O pedetista propõe retirar do custo do regime da Previdência as aposentadorias rurais, que passariam a ser incluídas na conta do Tesouro. Seria criado um sistema de capitalização de aposentadoria, de caráter público. E propõe que todos tenham direito a um salário mínimo, tendo ou não contribuído.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO