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Política

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 02:00

PGR nega quebra de sigilo telefônico de Michel Temer

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo telefônico do presidente Michel Temer (MDB) e de seus ministros mais próximos, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia), ambos do MDB, referente ao ano de 2014.
A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo telefônico do presidente Michel Temer (MDB) e de seus ministros mais próximos, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia), ambos do MDB, referente ao ano de 2014.
O objetivo é aprofundar a investigação sobre o pagamento de R$ 10 milhões que teria sido feito pela Odebrecht e acertado em um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer, naquele ano. Os investigadores buscam rastrear telefonemas feitos entre os investigados nas datas próximas das entregas de dinheiro.
O pedido da PF, protocolado sob sigilo, chegou ao gabinete do ministro Edson Fachin, do STF, no final de março, de acordo com fontes do Supremo Tribunal Federal. Relator da investigação sobre os R$ 10 milhões da Odebrecht, Fachin enviou o processo para uma manifestação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Os autos foram devolvidos ao gabinete de Fachin há duas semanas.
Dodge se posicionou contra a quebra do sigilo telefônico de Temer, apesar de ter concordado com as quebras dos demais personagens envolvidos. Segunda colocada na lista tríplice para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR), Dodge foi nomeada ao cargo diretamente por Temer.
Caberá agora ao ministro Edson Fachin decidir se acolhe integralmente o pedido da PF ou se vai acompanhar a manifestação da PGR. A solicitação de quebra do sigilo telefônico também atinge os operadores da Odebrecht responsáveis pelas entregas do dinheiro.
A investigação apura entregas feitas no escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer, e também pagamentos no Rio Grande do Sul, que seriam destinados a Padilha. Entregadores da Odebrecht reconheceram o escritório de Yunes como um dos endereços onde entregaram dinheiro vivo para o MDB em 2014, quando Temer era candidato a vice-presidente de Dilma Rousseff (PT).
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